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Filha premeditou morte de família carbonizada no ABC, diz inquérito

Anaflávia Gonçalves e a mulher, Carina Ramos, pesquisaram sobre seguro de vida e reforma de casa um mês antes do crime, segundo relatório da polícia

São Paulo|Do R7, com informações da Record TV

Anaflávia Gonçalves e Carina Ramos
Anaflávia Gonçalves e Carina Ramos Anaflávia Gonçalves e Carina Ramos

O assassinato de Romuyuki e Flaviana Gonçalves e do filho mais novo deles, Juan, foi premeditado pela filha mais velha do casal, Anaflávia Gonçalves e pela mulher dela, Carina Ramos, segundo relatório final do inquérito policial obtido exclusivamente pela Record TV. O corpo das três vítimas foi encontrado carbonizado dentro do porta-malas de um carro em uma região de mata na Estrada do Montanhão, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, em 28 de janeiro. 

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Com a quebra de sigilo de contas na internet e conversas entre o casal por um aplicativo de mensagens, a Polícia Civil descobriu que Ana Flávia e Carina fizeram pesquisas relacionadas aos assassinatos. Elas pesquisaram termos referentes ao seguro de vida de Romuyuki, como "seguro de vida cobre quais mortes", "seguro de vida por morte assassinato", "segurado de homicídio". As pesquisas foram feitas pelo celular de Ana Flávia no dia 24 de dezembro de 2019, cerca de um mês antes do crime.

No dia 30 de dezembro, o casal pesquisou sobre a compra de um carro de luxo, apesar de estarem endividadas. Dois dias antes dos assassinatos, Carina também fez pesquisas para reformar o piso de uma casa. A metragem e a descrição da planta é compatível com o imóvel onde a família foi morta, o que indica a intenção de se apossarem da casa.

Durante a investigação, a polícia usou um programa avançado de informática para recuperar dados apagados no celulares das suspeitas. Em conversas deletadas entre Carina e Ana Flávia, os investigadores afirmam ter encontrado mensagens que também provariam o planejamento da morte da família Gonçalves.

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Os suspeitos Ana Flávia Gonçalves, Carina Ramos, Juliano de Oliveira Ramos Júnior, Guilherme Ramos e Jonathan Ramos, que estão presos, foram indiciados por cinco crimes, entre eles homicídio qualificado, associação criminosa e ocultação de cadáver.

Defesa

A defesa de Guilherme nega a participação dele nos assassinatos. Segundo o advogado Leonardo José Gomes, "se o plano fosse assassinato, ele teria ido junto no [Estrada do] Montanhão para ter certeza de outros corpos seriam queimados, se seriam queimados, como seria feito". A advogada Juliano e Jonathan Ramos, Alessandra Jurardi, diz que os clientes não premeditaram o homicídio. Enquanto a defesa de Ana Flávia e Carina não quiseram comentar a denúncia.

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