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Funcionários serão proibidos de usar celular em áreas do Aeroporto de Guarulhos (SP)

Medida foi definida pela Receita Federal e publicada no Diário Oficial da União; proibição passa a valer em 1° de junho

São Paulo|Do R7

Movimento de passageiros no aeroporto de Guarulhos EDU GARCIA - 29.04.2023

A Receita Federal proibiu o uso de celulares por funcionários nas áreas de segurança e carga do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. A medida foi publicada no Diário Oficial da União no começo do mês e passa a valer a partir de 1° de junho. 

De acordo com a determinação, o uso de aparelhos celulares e outros equipamentos de captura de imagens, de uso particular ou empresarial, poderá ser autorizado apenas nos espaços sinalizados pela Receita Federal.

Nas áreas proibidas, como no Terminal de Cargas, a captação de imagens, exclusivamente de interesse comercial, poderá ser autorizada pelo órgão e acompanhada por um funcionário da GRU Airport, concessionária responsável pela administração do aeroporto.

"Fica a Concessionária GRU Airport responsável pela concessão e controle das autorizações de acesso dos equipamentos objeto desta Portaria, mediante a solicitação, devidamente fundamentada, do proprietário do celular ou, no caso de equipamentos empresariais, do representante da empresa responsável pela autorização da emissão de credenciais de seus funcionários junto ao aeroporto", define o texto.


Até 15 de agosto, poderão acessar as áreas restritas de segurança dos terminas de passageiros e os pátios, funcionários portando celulares particulares, necessários à operação, expressamente declarados pelo responsável pela segurança da empresa.

Brasileiras presas injustamente

Em março, as brasileiras Kátyna Baía e Jeanne Paolini foram presas injustamente por tráfico de drogas na Alemanha, após terem as malas trocadas no aeroporto de Guarulhos por funcionários terceirizados. Após quase 40 dias, elas conseguiram voltar para o Brasil.

A Polícia Federal realizou, em maio, uma operação contra a quadrilha que retirava a etiqueta das malas de passageiros inocentes e colava o papel em outras bagagens com drogas, que posteriormente seriam enviadas ao exterior.

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