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Garis protestam por vacinas contra covid e entram em greve em SP

Prefeitura de SP informa que não foi notificada da greve e que vacinação depende da chegada de doses enviadas por ministério

São Paulo|Mariana Rosetti, da Agência Record

Trabalhadores da limpeza urbana fazem protestos por vacinas contra covid-19
Trabalhadores da limpeza urbana fazem protestos por vacinas contra covid-19

Trabalhadores da limpeza urbana da cidade de São Paulo entram em greve e paralisam serviços nesta terça-feira (8), em protesto contra a falta de vacinação da categoria contra a covid-19. Um grupo de manifestantes se mobilizou na Praça do Patriarca, na Sé, região central da cidade, das 9h às 11h.

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Segundo a Polícia Militar, que acompanhou a movimentação, o protesto foi pacífico. Os serviços paralisados pela categoria dizem respeito à varrição das ruas, assim como a coleta de lixo. E devem se estender ao longo do dia.

Um vídeo publicado pelo Siemaco de São Paulo (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo), representante dos trabalhadores e trabalhadoras de empresas terceirizadas de limpeza da capital, mostra dezenas de funcionários de coleta durante o protesto: "Sem vacina, sem coleta."

Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que "a Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (AMLURB) não foi notificada formalmente sobre a greve", e que ela desrespeitou a lei geral da greve.


Além disso, que o órgão "segue dialogando com o Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana do Estado de SP (SIEMACO) e Governo do Estado para ampliar a vacinação entre estes profissionais". Por meio de nota, a prefeitura de São Paulo informou que tem como foco vacinar toda a população, "priorizando os setores mais vulneráveis". Nesse sentido, "desde março deste ano, foram imunizados todos os coletores e profissionais que trabalham com Resíduos de Saúde (RSS) na capital."

A administração municipal informou ainda que abertura de novos grupos depende da chegada de novas doses de vacina, enviadas pelo Ministério da Saúde aos estados que repassam aos municípios. A Secretaria Municipal de Saúde acrescenta que segue o calendário definido pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) e o Programa Estadual de Imunização

Sobre a paralisação, a Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (AMLURB) informa que não foi notificada formalmente sobre a greve. Por se tratar de um serviço essencial, foi desrespeitada a lei geral de greve, que determina em seu artigo 13 a comunicação com 72 horas de antecedência para qualquer paralisação, além da exigência de que mantenha em operação equipes necessárias para atender a população, conforme o artigo 11 da mesma lei.

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