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Gatinha da Cracolândia tem pedido de prisão domiciliar negado

Ela está presa preventivamente por tráfico de drogas. Defesa tenta soltura da acusada por ela ter uma filha de 9 meses

São Paulo|Letícia Assis, da Agência Record

Lorraine Cutier Bauer Romeiro, de 19 anos, foi presa suspeita de tráfico de drogas
Lorraine Cutier Bauer Romeiro, de 19 anos, foi presa suspeita de tráfico de drogas

O pedido de prisão domiciliar de Lorraine Cutier Bauer Romeiro, a Gatinha da Cracolândia, de 19 anos, foi negado em 1ª instância. De acordo com o advogado da suspeita, José Almir, o pedido de conversão da prisão preventiva por tráfico de drogas para domiciliar foi feito no início do mês.

Por não ter acesso ao processo, o advogado entrou com um mandado de segurança e, na última segunda-feira (9), o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) determinou prazo de 10 dias para o juiz de 1ª instância se pronunciar sobre o caso.

Com o indeferimento do pedido, a defesa da acusada impetrou um pedido de habeas corpus no TJ-SP pelo fato de Lorraine ter uma filha de 9 meses. Ainda segundo o advogado, ela permanece na carceragem do 89° Distrito Policial, no Morumbi. 

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O caso


A Polícia Civil prendeu Lorraine Cutier Bauer Romeiro no dia 22 de julho. O mandado de prisão temporária foi cumprido no município de Barueri, na Grande São Paulo, como parte da segunda fase da Operação Carontes. Os investigadores encontraram a mulher na casa do companheiro.

De acordo com o delegado Roberto Monteiro, da Delegacia Seccional do Centro, Lorraine já estava em prisão domiciliar. O benefício tinha sido concedido, porque ela possui uma filha pequena.


Mas a Gatinha da Cracolândia foi capturada em um endereço que não havia sido divulgado antecipadamente à Justiça. Ela também foi presa em flagrante por tráfico de drogas.

Imagens do relatório da Polícia Civil revelam que Lorraine foi flagrada na Cracolândia, comercializando crack. Nas fotos, ela aparece dentro de uma tenda ao lado do namorado, que também está preso.


As tendas são usadas por traficantes para esconder as mesas que vendem todo o tipo de entorpecentes, além de dificultar o flagrante dos policiais.

Há pelo menos quatro meses a Polícia Civil acompanhava as atividades de Lorraine, que é considerada umas das chefes do tráfico na Cracolândia. Ela costumava ocultar a identidade, usando casacos e máscaras para cobrir o rosto e o longo cabelo loiro.

Durante a prisão, ela admitiu o envolvimento com o tráfico e indicou o local onde armazenava as drogas. Elas foram encontradas em um prédio em situação de abandono próximo ao Hotel Avaré, no centro da capital.

Foram apreendidas 85 porções de maconha, 295 de cocaína, 8 de crack, 97 frascos de lança-perfume e 16 comprimidos de ecstasy, 750 reais, uma balança de precisão, uma faca, um machado, um celular e a bolsa onde estavam os materiais.

Lorraine exibia uma vida luxuosa nas redes sociais com viagens para Angra dos Reis, carros, motos e lanchas. Ela tinha mais de 36 mil seguidores no Instagram.

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