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Governo de SP decreta ponto facultativo para servidores afetados pela greve do Metrô nesta sexta

Paralisação dos funcionários comprometeu o funcionamento das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata

São Paulo|Do R7

Portas fechadas para o acesso à Estação Barra Funda, na zona oeste da capital
Portas fechadas para o acesso à Estação Barra Funda, na zona oeste da capital

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou, na noite desta quinta-feira (23), que vai decretar ponto facultativo nas repartições públicas estaduais da capital e região metropolitana de São Paulo nesta sexta-feira (24).

A medida foi tomada em razão da greve dos metroviários, que afetou o funcionamento das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata ao longo do dia. De acordo com o governo estadual, a decisão seria publicada no Diário Oficial de hoje.

Operação parcial:

O Metrô reabriu, por volta das 17h30, trechos das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha, que estavam paralisadas desde o início da operação. Confira o funcionamento:

Linha 1-Azul: Ana Rosa a Luz


Linha 2-Verde: Alto do Ipiranga a Clínicas

Linha 3-Vermelha: Santa Cecília a Bresser-Mooca


Linha 15-Prata: permanece fechada.

Liberação de catracas

No início da manhã de quinta-feira, o governo informou pelas redes sociais a liberação total das catracas para os passageiros, porém a medida não foi cumprida porque a Justiça negou o pedido.


Horas depois, o TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região) também concedeu uma liminar que determina o funcionamento de 80% do serviço do efetivo do Metrô nos horários de pico e de 60% nos demais horários, durante o período de paralisação. Em caso de descumprimento, pode ser aplicada uma multa ao sindicato no valor de R$ 500 mil por dia.

Reivindicações

As reivindicações dos metroviários são o pagamento de abono salarial e novas contratações via concursos públicos. Em contrapartida, o Metrô, por meio de nota, alegou que "não há justificativa para que o Sindicato dos Metroviários declare greve reivindicando o que já vem sendo cumprido pela empresa, sendo que tal atitude só prejudica a população que depende do transporte público".

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