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Governo de SP promete mais 1,2 mi de doses da CoronaVac em maio

Butantan espera cumprir acordo feito com Ministério da Saúde 1 mês antes do previsto após entregar lote no próximo dia 3

São Paulo|Cesar Sacheto, do R7


Doria inaugurou hospital de campanha na Grande SP, nesta quarta-feira (21)
Doria inaugurou hospital de campanha na Grande SP, nesta quarta-feira (21)

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), garantiu nesta quarta-feira (21) que o estado deverá antecipar em um mês — e com sobra da produção prevista inicialmente — o compromisso firmado com o Ministério da Saúde de disponibilizar 46 milhões de doses da CoronaVac ao PNI (Plano Nacional de Imunização) até setembro deste ano. A marca deverá ser atingida com a entrega de mais 1,2 milhão de doses no próximo dia 3 de maio.

O Instituto Butantan, responsável pela produção da vacina, em parceira com o laboratório chinês Sinovac, deverá entregar um novo lote com 5 milhões de doses do imunizante contra o novo coronavírus que já estão sendo processadas a partir de um carregamento de três mil litros IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), recebido na semana passada — totalizando 10 milhões de doses.

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"Vamos para 47,2 milhões de doses da vacina do Butantan, superando o compromisso inicial, que era de 46 milhões de doses. Vamos chegar a 100 milhões de doses até o final do mês de agosto, considerando que estamos antecipando em 30 dias a entrega das vacinas. Obviamente, dependemos ainda da chegada dos lotes de IFAs que virão da China. Esperamos não haver nenhum problema de ordem diplomática, alfandegária ou de trajetória logística para que esses insumos cheguem em tempo", projetou Doria.

Testes da ButanVac

O governador revelou também que na próxima sexta-feira (23) o infectologista Dimas Covas, presidente do Butantan, deverá finalizar o protocolo junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para assegurar a liberação das três fases de testagem da ButanVac, vacina brasileira que tem a cooperação do Instituto Médico Monte Sinai de Nova York.

"É o vírus inativo, extraído a partir de ovos, porque dali vem a vacina contra a gripe. É o mesmo princípio. Por isso, há agilidade no processo de testagem e também na sequência de protocolos da Anvisa, porque há um histórico de três décadas do Butantan na produção de vacinas com essa mesma matriz", acrescentou João Doria.

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