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Greve: Reunião com governador de São Paulo termina sem acordo

"Faltou pouco para solução definitiva", diz governador após encontro. Segundo ele greves diminuíram 90%, mas mobilização continua

São Paulo|Caio Sandin, do R7

Greve dos caminhoneiros completou sete dias neste domingo
Greve dos caminhoneiros completou sete dias neste domingo

Líderes dos caminhoneiros, que estão em greve desde a última segunda-feira (21), fizeram uma reunião com o governador de São Paulo, Márcio França (PSB-SP), mas não chegaram a um acordo para o término da paralisação. Segundo o governador, os manifestantes retiraram 90% das paralisações em estradas, mas 46 pontos seguem com protestos em acostamentos ou canteiros centrais, mas sem interdições, no estado.

Carlos Marun, ministro da Secretaria de Governo, que era esperado para o encontro, não pôde comparecer, mas Márcio França afirmou que conta com apoio do governo Federal em sua empreitada como mediador. 

A categoria dos caminhoneiros pedia 60 dias de previsibilidade no preço do diesel, atualmente em 30, mas o governo federal afirmou que seria impossível garantir tamanha segurança nos valores.

Os caminhoneiros pediam, também, desconto de R$0,41 no preço do combutível e o governo chegou a uma redução de R$0,46.


Outro ponto de acordo alcançado foi o desconto no pedágio para eixos suspensos, utilizados quando o caminhão não está transportando sua carga. Segundo o governados esta medida começa a valer a partir de quinta-feira (31), em vez de terça (29), como anunciado anteriormente a pedido dos manifestantes. A medida deve ser publicada ainda na noite deste domingo (27) por meio de medida provisória.

França afirmou que a reunião deixou as duas partes próximas de um pré acordo, mas que a falta de acerto em relação aos 60 dias de fixação de preço no diesel foi determinante para negativa dos líderes, que tem receio de preço voltar a aumentar após o prazo.


O governo do estado e os manifestantes ainda aguardam votações na Câmara e no Senado que podem auxiliar nas negociações e facilitar um acordo entre as partes.

Ainda falando sobre a crise de abastecimento, França afirmou que, no momento, 210 escoltas policiais estão sendo realizadas para que produtos essenciais cheguem às cidades, incluindo combustíveis para viaturas de segurança e saúde, e transporte coletivo, além do trasporte da cargas vivas e remédios.

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