Grupo é investigado suspeito de superfaturar venda de máscaras em São Paulo
Polícia faz operação no estado paulista e em Santa Catarina para combater lavagem de dinheiro e organização criminosa
São Paulo|Letícia Assis, da Agência Record
A Polícia Civil de São Paulo e Ministério Público de Santa Catarina realizam, na manhã desta quarta-feira (8), a operação Tripla Camada, contra um grupo suspeito de realizar um esquema de superfaturamento na venda de máscaras durante a pandemia da Covid-19.
A ação tem como objetivo atingir alvos investigados por fraude em licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa durante as negociações de venda de máscaras de proteção facial durante a pandemia.
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De acordo com a Polícia Civil, durante diligências também foram constatados crime de superfaturamento que gerou um prejuízo estimado em cerca de 11 milhões de reais aos cofres públicos.
Segundo o repórter Willian Leite, da Record TV, são cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em casas e empresas. Entre os alvos três estão em São Paulo, um em Sorocaba, interior do estado, e outro no município de Itajaí, em Santa Catarina.
A ação é coordenada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), do MP-SC, que conta com o apoio das equipes da DOPE (Divisão de Capturas do Departamento de Operações Policiais Estratégicas).
Agentes do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) e GER (Grupo Especial de Reação), da Polícia Civil de São Paulo, também atuam na operação. Para o cumprimento dos mandados, a polícia tem um efetivo de 38 policiais e 18 viaturas.
As equipes se reuniram por volta de 5h30 no Palácio da Polícia Civil, para receber as coordenadas sobre os mandados que devem ser cumpridos.