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Grupo é preso por simular serviço de manutenção e furtar fios elétricos

Plano era furtar fiação com 7 km de extensão, avaliada em cerca de R$ 400 mil. Previsão é que os homens levariam uma semana para levar material

São Paulo|Vania Souza, da Agência Record

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Homens se passaram por funcionários de empresa para roubar cabos
Homens se passaram por funcionários de empresa para roubar cabos

Três suspeitos foram presos durante uma tentativa de furto de cabos de fibra ótica, por volta das 23h50 desta quinta-feira (24), na rua Alfredo Zunkller, 141, no Mandaqui, zona norte de São Paulo.

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Os homens simularam todos os detalhes de um serviço de manutenção e usavam uma caminhonete com a logomarca de uma empresa de telecomunicação, uniformes e equipamentos de segurança.

A rua chegou a ser interditada pelos suspeitos para que eles pudessem furtar o material, mas a polícia já investigava o grupo há cerca de seis meses e flagrou a ação. Quando a polícia chegou, uma parte da fiação já tinha sido removida com um machado.


Um dos homens usou a ferramenta ao reagir à prisão e levou um tiro na perna. O criminoso, conhecido como Vavá, já tinha sido preso outras vezes por furto de fios e era um foragido da justiça. Além de Vavá, outros dois homens foram presos.

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De acordo com o delegado Luiz Arruda, da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio, o plano do grupo era roubar uma fiação com sete quilômetros de extensão, avaliada em cerca de 400 mil reais. A previsão é que os homens levariam aproximadamente uma semana para furtar todo o material.

De acordo com os investigadores, a organização criminosa não agia às cegas. Os homens sabiam onde encontrar os fios desernegizados e a suspeita é que a quadrilha tenha acesso a informações privilegiadas.


Os fios desernegizados costumam ser removidos pela própria companhia telefônica, mas quando isso não acontece, vira objeto da cobiça dos bandidos. O cobre é revendido para ferros-velhos.

O suspeito ferido foi socorrido ao pronto socorro do Hospital Mandaqui, onde recebeu atendimento e foi liberado. Os três foram levados para o DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais), onde o caso foi registrado.

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