Grupo faz protesto contra fechamento de academias em SP

São Paulo entra na fase vermelha neste sábado (6), e somente serviços essenciais poderão funcionar no Estado

05/03/2021 - 16h28 (Atualizado em 20/04/2024 - 06h22)

Profissionais de educação física fizeram um protesto em frente ao Palácio dos Bandeirantes, na região do Morumbi, zona sul de São Paulo, no início da tarde desta sexta-feira (5), contra o fechamento de academias.

O grupo é contrário a reclassificação do governo que passa o Estado para fase vermelha do Plano São Paulo, a partir deste sábado este sábado (6), e permite apenas o funcionamento de serviços considerados essenciais como forma de combater o avanço da covid-19.

As academias não são consideradas essenciais e por isso não devem abrir enquanto a restrição estiver em vigor.

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Na última quinta-feira (4), o Estado de São Paulo registrou 60.694 óbitos e 2.080.852 casos de Covid-19 durante toda a pandemia.

Segundo a Polícia Militar, o ato foi sendo pacífico, mas não há informações de quantos manifestantes participaram do ato.

Motoristas fazem protestos na manhã desta sexta-feira (5) contra as medidas restritivas impostas pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para tentar frear o avanço da covid-19 no estado por 15 dias

Os bloqueios travam diferentes vias da capital paulista e também a rodovia Castello Branco na chegada a São Paulo, que teve o tráfego interrompido

De acordo com os manifestantes, o grupo reivindica o recuo nas novas medidas de restrição impostas pelo governo estadual que coloca todo o estado de São Paulo na fase vermelha do Plano São Paulo a partir deste sábado (6). Só os serviços considerados essenciais podem funcionar

Grupo bloqueou três pistas da marginal Tietê, na saída da Castello Branco, e veículos ficaram estacionados na via

A Polícia Militar tentou negociar a liberação de faixas ao trânsito e evitar o bloqueio total das vias

Com o protesto, a cidade de São Paulo registra 50 quilômetros de congestionamento às 9h30 da manhã desta sexta, segundo medição da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego)

Protesto fez com que a prefeitura decidisse pela suspensão do rodízio de veículos na capital paulista, inclusive para caminhões. Também foram liberadas as demais restrições existentes na cidade: Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões e a Zona de Máxima Restrição aos Fretados

Um dos pontos de bloqueio foi no Complexo Viário Heróis de 32, conhecido como Cebolão, que liga as marginais Tietê e Pinheiros, no sentido Rodovia Castello Branco, na zona oeste

Grupo fechou as faixas da Marginal sentido Rodovia Castello Branco e permitiu apenas a passagem de ambulâncias e carros de profissionais de saúde

Presidente da Federação dos Caminhoneiros e Transporte Autônomos de Veículos Rodoviários de Estado de São Paulo, Claunidei Natal Pelegrini, que reúne 18 sindicatos, afirma que os protestos são regionais e organizados por veículos menores, como vans, pickups de pequeno porte. "Entendemos que é algo complicado, mas os caminhoneiros vão continuar trabalhando. Eles não podem desabastecer o país

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