Um grupo fortemente armado, com fuzis e metralhadoras, invadiu uma agência do Banco do Brasil, na rua Afonso Sardinha, 218, na Lapa, zona oeste de São Paulo, na manhã desta terça-feira (2) em uma tentativa de roubo, segundo informações preliminares da polícia.
Equipes da Rota e do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) foram acionadas e recebidas a tiros de fuzil. Houve confronto. Um dos assaltantes morreu e outros dois ficaram feridos e receberam atendimento médico, de acordo com a polícia. Um PM tomou um tiro de fuzil de raspão na cabeça, foi socorrido pelo helicóptero Águia 19 e foi levado consciente ao Incor.
De acordo com a Record TV, informações preliminares indicam que quatro criminosos conseguiram fugir e fizeram um refém na ótica Gassi na Rua Antônio Raposo, 173, próxima ao local. Por volta de 12h40, equipes da Rota e do Gate conseguiram liberar o refém e prender um assaltante, que se entregou. Cerca de cem policiais militares, civis e bombeiros foram acionados para atuar na ocorrência, entre eles um atirador de elite.
O helicóptero Águia 15 reforçou o policiamento na região durante a ocorrência. Três equipes dos bombeiros também foram acionadas.
De acordo com a Record TV, seis criminosos chegaram por volta das 10h de carro ao local, no momento de abertura da agência, com a intenção de fazer o gerente refém para realizar o roubo. Após a chegada da polícia e a troca de tiros, o grupo conseguiu pular o muro e invadir a ótica, onde uma pessoa é feita refém. Ainda não se sabe quem seria esta pessoa. Os funcionários da agência permanecem no local e são liberados aos poucos.
O capitão Bonifácio da Polícia Militar comentou o estado de saúde do policial atingido. “[Quanto ao policial], nos preocupa. O estado de saúde é, por enquanto, favorável. Um disparo de fuzil é armamento de guerra. Para que usam isso? Para tentar garantir a fuga. Nos intimida? Não nos intimida. Tanto que dois indivíduos foram alvejados”, afirmou o capitão da PM.
“Houve uma ligação sobre tentativa de roubo a agência bancária. Poderia ter sido furto, não roubo pelo horário”, explicou.