Homem é morto pela PM ao fazer esposa refém em Pinheiros, na zona oeste de SP
O agressor foi atingido por dois tiros na cabeça, enquanto a vítima foi resgatada em estado de choque no Hospital Samaritano
São Paulo|João Pedro Lobo*, da Agência Record, e Thiago Samora, da Record

Um homem foi morto pela polícia ao fazer fazer a esposa refém com uma faca, na manhã deste domingo (10), na rua Mateus Grou, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.
Segundo informações da Polícia Militar, após uma discussão em um apartamento, o homem pegou uma faca e passou a ameaçar a mulher. Uma equipe do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) foi acionada para o local, por volta das 8h45.
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Durante o processo de negociação, o homem se mostrou agressivo e relutante, de acordo com a corporação. Em determinado momento, ele começou a chorar e aumentar o tom de voz.
Quando a mão do agressor começou a se aproximar do pescoço da vítima, um policial efetuou dois disparos, que o acertaram na cabeça. O homem morreu no local, enquanto a esposa foi levada em estado de choque ao Hospital Samaritano, onde foi socorrida.
"O caso foi encaminhado ao 14° DP (Pinheiros). Outros detalhes serão passados após o final do registro da ocorrência", informou a Secretaria de Segurança Pública em nota.
*Sob a supervisão de André Carvalho
Mulher carbonizada é mais uma vítima de feminicídio mesmo com medida protetiva; veja outros casos
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A morte da jovem Débora Almeida (no alto à esquerda), que foi carbonizada na última terça-feira (11), em São Paulo, joga luz sobre a violência contra as mulheres e sobre o fato de ela acontecer em alguns casos com vítimas que estão sob medidas protetivas — decisões judiciais que exigem que o potencial agressor mantenha distância, entre outras restrições. Apesar de esse instrumento ser considerado importante para salvar a vida de mulheres que se sentem ameaçadas, recentes assassinatos em que os ex-companheiros são apontados como responsáveis mostram que as precauções tomadas não foram suficientes. Veja alguns casos:


















