![Mulher e crianças não ficaram feridas no incêndio](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/QITDCYGKSRL53GZTLXRZRQ6L3M.jpg?auth=3ae944db641f10173e444f1f074df360ef144f9dfd85686336587c5a23dac5bc&width=1200&height=800)
Um homem, de 54 anos, é suspeito de ter ateado fogo na casa da ex-companheira, de 49 anos, na noite da quarta-feira (6), no bairro da Vila Matilde, na zona leste de São Paulo.
• Compartilhe esta notícia no WhatsApp
• Compartilhe esta notícia no Telegram
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a mulher, em gravidez de risco, e mais quatro crianças foram retiradas do local sem ferimentos graves. Sete viaturas da corporação atuaram no combate às chamas.
A vítima prestou depoimento na delegacia e relatou que vinha sofrendo ameaças por parte do suspeito. Em seguida, a grávida passou mal e foi socorrida a um hospital. Não há informações sobre seu estado atual de saúde.
O homem fugiu e não foi encontrado pela polícia até o momento. Foram solicitados exames periciais ao IC (Institudo de Criminalística) e o caso foi registrado como incêndio, violência doméstica e ameaça no 31º DP (Vila Carrão).
Mulher carbonizada é mais uma vítima que tinha medida protetiva contra o ex; veja outros casos
A morte da jovem Débora Almeida (no alto à esquerda), que foi carbonizada na última terça-feira (11), em São Paulo, joga luz sobre a violência contra as mulheres e sobre o fato de ela acontecer em alguns casos com vítimas que estão sob medidas protetiv...
A morte da jovem Débora Almeida (no alto à esquerda), que foi carbonizada na última terça-feira (11), em São Paulo, joga luz sobre a violência contra as mulheres e sobre o fato de ela acontecer em alguns casos com vítimas que estão sob medidas protetivas — decisões judiciais que exigem que o potencial agressor mantenha distância, entre outras restrições. Apesar de esse instrumento ser considerado importante para salvar a vida de mulheres que se sentem ameaçadas, recentes assassinatos em que os ex-companheiros são apontados como responsáveis mostram que as precauções tomadas não foram suficientes. Veja alguns casos: