Homem suspeito de financiar assaltos em Araçatuba (SP) é preso
Acusado de fornecer R$ 600 mil para ataques às instituições bancárias no município é preso com a mulher e ajudante
São Paulo|Do R7
Um homem apontado como financiador do assalto de Araçatuba, no interior de São Paulo, foi preso em Sorocaba, na madrugada desta quarta-feira (8), acusado de fornecer R$ 600 mil para os ataques às instituições bancárias. Paulo César Gabrir, de 33 anos, teria dado o valor em dinheiro para colaborar com o roubo que chocou moradores da cidade na segunda-feira (30).
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Pelo menos 20 homens armados assaltaram agências bancárias da cidade na semana passada. Após os ataques três pessoas foram mortas e outras cinco feridas. Agora, a polícia investiga se o assalto foi comandado por membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) ou se apenas teve a participação de integrantes da organização criminosa. Até o momento, a polícia prendeu sete pessoas suspeitas de envolvimento no assalto.

Paulo César foi preso com a mulher, Michele Maria da Silva, e com um ajudante. A polícia recebeu informações de que ele levava uma vida de luxo em Sorocaba e de que possuía veículos de luxo, dois deles foram apreeendidos. Com a prisão, a polícia busca identificar outros membros do grupo que atacou Araçatuba.
Durante a revista na casa, a polícia levantou uma série de documentos que apontavam para movimentações financeiras envolvendo uma organização criminosa para outros estado. Gabrir seria o diretor financeiro que fez o aporte de R$ 600 mil para a quadrilha.
Ataques a instituições bancárias e empresas de segurança especializadas em transporte e guarda de valores de todo o Brasil geraram, em sete anos, um prejuízo de R$ 424.262.887,00. A modalidade criminal, denominada "domínio de cidades", vem colocando em...
Ataques a instituições bancárias e empresas de segurança especializadas em transporte e guarda de valores de todo o Brasil geraram, em sete anos, um prejuízo de R$ 424.262.887,00. A modalidade criminal, denominada "domínio de cidades", vem colocando em xeque a eficiência da segurança pública em diferentes municípios do país. Mais bem equipados e organizados do que para roubos ocasionais, grupos com 15 a 30 pessoas conseguem aterrorizar cidades inteiras e controlar pontos estratégicos delas. Fortemente armados com fuzis, metralhadoras e explosivos, eles chegam a usar civis como escudos humanos para inviabilizar a ação da polícia










