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Hospitais de SP planejam compra de medicamentos para intubação

Analgésicos e bloqueadores devem ser importados por meio de um consórcio formado pelos hospitais particulares do estado

São Paulo|Do R7

Hospitais de SP planejam compra de medicamentos para intubação
Hospitais de SP planejam compra de medicamentos para intubação Marcos Santos/USP Imagens

Com medicamentos em falta, hospitais privados de São Paulo pretendem fazer uma compra coletiva de kits de intubação para atender pacientes com a covid-19. Os medicamentos devem ser importados por meio de um consórcio formado pelos hospitais particulares do estado. Medicamentos como analgésicos e bloqueadores neuromusculares estão em falta em todo o país, o que compromete o atendimento de pacientes já internados com a covid-19.

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O Fórum Nacional de Governadores alertou para o risco de "um colapso dentro do colapso" pela falta desses remédios. De acordo com documento do fórum, 18 estados relatam a escassez, por exemplo, de bloqueadores neuromusculares, usados para a intubação de pacientes nas UTIs (Unidades de Terapia Intensiva).

Na sexta-feira passada (19) a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou quatro medidas para evitar o desabastecimento de medicamentos. Uma delas simplifica os processos de importação de dispositivos médicos e de medicamentos prioritários para o uso em serviços de saúde, mesmo que não regularizados no país, em caráter excepcional e temporário por órgãos e entidades públicas e privadas.

Agora, o SindHosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo) quer orientar a formação de um consórcio entre os hospitais particulares de São Paulo para coletar pedidos e fazer uma compra coletiva, o que, segundo o sindicato, daria melhores condições de negociação e preço com os fornecedores internacionais. Segundo o SindHosp, hospitais de pequeno porte não têm expertise de importação.


Nesta quinta-feira (25) a Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados) alertou para o risco de que a falta de remédios impeça o atendimento de pacientes. Segundo a Anahp, os medicamentos para intubação podem faltar em um prazo de três a quatro dias. Os medicamentos também estão escassos na rede pública.

A Secretaria da Saúde paulista informou na terça-feira (23) que o estoque de medicamentos usados para a intubação de pacientes é suficiente para "uma semana para os hospitais públicos que atendem casos de covid-19" no estado. No Distrito Federal, as prateleiras de 26 medicamentos para pacientes de covid estão vazias. Esses fármacos são usados em processos de intubação de pacientes na UTI.

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