O IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo achou com o corpo de Alany Izilda Floriano Silva um osso que não pertence ao esqueleto da menina. A criança foi encontrada esquartejada dentro de uma geladeira, no sábado (26), na zona sul da capital paulista. Segundo a família de Alany, equipes do IML continuam analisando os restos mortais para a identificação do corpo, em um processo que pode durar até dois meses. • Compartilhe esta notícia no WhatsApp • Compartilhe esta notícia no Telegram Parte dos restos mortais da menina está no IML Oeste e aguarda a retirada pela família, que deve realizar o enterro da criança em São Paulo ou Santo André. O assassinato de Alany teria acontecido cerca de 20 dias antes da prisão de Ruth Floriano, de 30 anos, a mãe da criança. Ela foi detida em flagrante no sábado (26), após a sogra dela ter encontrado partes do corpo da menina e chamado a polícia. Ruth, que tem outros dois filhos, uma menina de 2 anos e um bebê de 10 meses, frutos do último casamento, teria cometido o ato para se vingar do ex-companheiro, que era considerado por Alany como pai. Ruth alegou que sofria agressões do homem. Após ter assassinado a criança, Ruth decidiu mudar da zona leste de São Paulo, onde morava, para uma comunidade na avenida M'Boi Guaçu, no Jardim Ângela, na zona sul. A mudança ocorreu em 16 de agosto, e Ruth foi morar com o novo namorado, Jonathan Queiroz dos Reis. A atual sogra de Ruth começou a desconfiar da situação depois de perceber que o refrigerador, apesar de continuar enrolado no lençol, estava ligado na tomada. Ela suspeitava que havia drogas e armas dentro da geladeira. Ruth saiu no sábado (26) e deixou a chave da residência com o namorado. Aproveitando-se do momento, a sogra entrou na casa e encontrou partes dos restos mortais da criança dentro de uma caixa térmica que estava na geladeira.