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Incêndio mata jovem de 19 anos e fere outras duas pessoas em SP

Vítimas tiveram queimaduras de segundo grau e criança não teve ferimentos. Móvel caiu sobre Juliana Fernandes, que não resistiu

São Paulo|Isabelle Gandolphi, da Agência Record

Juliana morreu carbonizada porque não conseguiu sair
Juliana morreu carbonizada porque não conseguiu sair

Uma jovem de 19 anos morreu e outras duas pessoas ficaram feridas após um incêndio atingir uma casa no Jaçanã, zona norte de São Paulo, no início da manhã desta sexta-feira (20). O irmão da vítima, de 8 anos, foi salvo.

O fogo tomou conta da residência localizada na rua Cunha Porto, número 149, às 4h da madrugada. No local, dormiam Lucas Fernandes, de 26 anos, a mãe Célia Fernandes, de 66, e os sobrinhos, Juliana Fernandes e o irmão. A vítima, que era estudante de Direito, morreu carbonizada.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, sete equipes com 18 homens atuaram no combate às chamas e realizaram o rescaldo. A Defesa Civil e a Polícia Militar também foram acionadas ao endereço.

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A vítima teve o óbito constatado no local. Segundo os bombeiros, um móvel caiu sobre Juliana, o que dificultou a saída dela do imóvel.


Lucas e a mãe dele foram encaminhados ao Pronto Socorro da UPA do Jaçanã. A criança foi a primeira a ser retirada da residência e não sofreu ferimentos.

A idosa foi socorrida consciente com queimaduras de segundo grau nos braços e nas pernas. Lucas também teve queimaduras de segundo grau em uma mão e um ferimento leve no pé.


Ainda não se sabe as causas do incêndio. Segundo informações preliminares, o fogo teria começado na sala, onde as chamas estavam mais fortes, apesar de terem tomado todo o imóvel.

De acordo com o major Marcos Palumbo, porta-voz do Corpo de Bombeiros, a hipótese é que tenha ocorrido um curto-circuito, combinado com o clima seco e baixa umidade do ar, o que propicia a rápida propagação do fogo.


Ainda segundo o major, dentro de uma residência média brasileira, é estimado que em 1 minuto todo o cômodo pode ser tomado com fumaça e calor. Como o foco foi na saída da casa, as vítimas podem ter sido bloqueadas pelas chamas.

A comandante do Corpo de Bombeiros que coordenou a ação, capitã Rubia Queiroz Curione, informou que diferentes frentes de combate foram realizadas para conseguir controlar o incêndio.

Tiago, também tio de Juliana, que mora no mesmo endereço, afirmou que acordou com os gritos de socorro e tentou auxiliar no resgate. Ele também informou que às 20h a Sabesp interrompeu o fornecimento de água, o que dificultou o combate às chamas.

O caso deve ser encaminhado para o 73° Distrito Policial, no Jaçanã.

Em nota, a Sabesp informou que está na região para avaliar a situação. A companhia disse realizar, na região metropolitana,"a gestão noturna da demanda quando há menos consumo, reduz-se a pressão nas redes a fim de evitar perdas por vazamentos e rompimentos; quando o uso é retomado, a pressão é reajustada".

Segundo a Sabesp, imóveis com caixa d'água com reservação para ao menos 24 horas, como determina o decreto estadual, não sentem a redução de pressão.

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