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Jovem é espancada até a morte e namorado suspeito foge em SP

Família da vítima, Bruna Barbosa, de 19 anos, sabia que ela sofria violência doméstica, mas nunca denunciaram

São Paulo|Estela Marconi e Augusta Ramos, da Agência Record

Bruna Barbosa não resistiu aos ferimentos
Bruna Barbosa não resistiu aos ferimentos Bruna Barbosa não resistiu aos ferimentos

Um homem é suspeito de espancar a namorada até a morte dentro de casa em Itapevi, na região metropolitana de São Paulo, na manhã de segunda-feira (22).

De acordo com o boletim de ocorrência, o homem, de 35 anos, ligou para o padrasto de sua companheira, Bruna Ladislau Barbosa, de 19 anos, por volta das 6h, relatando que a jovem estava internada no Pronto Socorro André Sacco, após uma briga do casal.

Segundo o padrasto da mulher, o suspeito pediu para que ele o acompanhasse de sua casa, localizada na rua Eliete Soares e Silva, número 65, no Jardim Santa Rita, até o hospital.

Assim que os dois chegaram ao pronto socorro, o homem fugiu. De acordo com o padrasto da vítima, o veículo parecia ser um Chevrolet Prisma verde escuro.

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Quando o familiar conversou com os enfermeiros, foi informado que Bruna morreu assim que chegou ao hospital.

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Os profissionais informaram, ainda, que ela apresentava sinais de lesões pelo corpo e foi levada ao pronto socorro pelo próprio namorado.

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Família sabia das agressões

Em depoimento, o padrasto afirmou que o suspeito e Bruna viviam juntos há pelo menos um ano, mas nenhum familiar da jovem sabia o endereço do casal.

Ele também informa que a família sabia que Bruna sofria violência doméstica, além de só conseguirem conversar com ela por meio do celular do namorado. Entretanto, nenhum parente denunciou as agressões que a jovem sofria.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, o homem continua foragido. O 1º Distrito Policial de Osasco registrou a ocorrência.

"A mulher precisa de apoio para denunciar", diz Luiza Brunet sobre combate à violência doméstica

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Luiza Brunet foi vítima de violência doméstica e teve o direito a medida protetiva concedido. A modelo foi agredida e teve costelas quebradas pelo ex-companheiro, o empresário Lírio Parisotto, condenado a um ano de detenção em regime aberto
Luiza Brunet é um grande ícone da moda no Brasil e estampou inúmeras capas de revistas, além do trabalho como atriz. Agora, ela se dedica para combater a violência doméstica, já que foi vítima de abuso em sua adolescência, assim como sua mãe. "Naquela época, não existia essa nomenclatura de violência de gênero. A mulher simplesmente obedecia o seu marido e era uma propriedade dele", relata
Alzira Botelho, mãe da modelo, sofreu com as agressões do marido, que exagerava na bebida por causa da frustração com o desemprego. "É muito traumático viver em um lar em que você assiste a sua mãe sendo humilhada, além de apanhar. Meu pai pegava a arma e apontava para ela, dava tiro na parede. Mas, naquela época, eu ficava no meio dos dois. Eu já me posicionava porque achava aquilo horroroso", explica Luíza
A empresária revela que sofreu abuso sexual quando tinha apenas 13 anos. "É uma pauta importante que comecei a falar depois de muito tempo. O que a gente vê hoje é muito grave: a cada uma hora, quatro crianças são abusadas sexualmente, de 0 a 13 anos de idade". Luíza pontua que esse crime é constante, porque as vítimas sentem muita vergonha e medo
Ela foi casada três vezes e ressalta que o respeito em uma relação é primordial. "A grande forma [de funcionar] é o respeito mútuo e você entender o espaço do outro". No seu último casamento, que foi com Lírio Parisotto, a empresária o denunciou por agressão, o que levou ao fim do relacionamento. "Quando sofri violência, achei que já era a hora de interromper esse ciclo. Minha avó sofreu violência doméstica, minha mãe também e eu. Não quero que minha filha sofra e muito menos a minha neta"
"A mulher tem que reconhecer que está sofrendo alguma dessas violações e precisa ter ajuda. É muito importante que as mulheres não julguem outra mulher, porque está em um relacionamento abusivo e não consegue sair. Não é fácil sair porque há dependência emocional, financeira e filhos. Então, ela precisa de um encorajamento, de um apoio até fazer a denúncia. Uma vez feito a denúncia, não retire! A gente sabe que o agressor é reincidente", destaca
Sobre as mudanças na aparência por causa da passagem do tempo, Luiza ressalta que não se importa com a idade diante das câmeras. "Envelhecer é maravilhoso! Tem muitas pautas da mulher depois dos 50 e tudo o que traz da maturidade nessa questão da menopausa. Passei muito tranquila, pois acho que depende de como você encara essa maturidade. Então, sinceramente, eu me acho maravilhosa ainda com 58 anos. Me acho ótima! As mulheres têm o privilégio de envelhecer hoje em dia com mais dignidade", finaliza 
Acompanhe o Domingo Espetacular! O programa vai ao ar todo fim de semana, a partir das 19h45, na Record TV

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A empresária revela que sofreu abuso sexual quando tinha apenas 13 anos. "É uma pauta importante que comecei a falar depois de muito tempo. O que a gente vê hoje é muito grave: a cada uma hora, quatro crianças são abusadas sexualmente, de 0 a 13 anos de idade". Luíza pontua que esse crime é constante, porque as vítimas sentem muita vergonha e medo
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