Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Jovem que teve corpo queimado precisará de 19 cirurgias plásticas 

Ela foi atingida por ácido ao passar em frente a Ecoponto em Diadema (SP). Garota faz arrecadação online para pagar operações

São Paulo|Do R7*, com informações do Balanço Geral

A jovem Lethicia Soares, de 16 anos, que teve queimaduras por todo o corpo depois de um derramamento de ácido sulfúrico em Diadema, na Grande São Paulo, precisará de 19 cirurgias plásticas para se livrar das cicatrizes que ficaram.

O caso aconteceu em abril. O produto químico vazou de um Ecoponto em Diadema, na Grande São Paulo, local destinado ao descarte de recicláveis. No entanto, o ácido deixado de forma irregular no local vazou de tambores que caíram de um caminhão. O líquido escorreu até a rua, e foi espirrado em pessoas que passavam na calçada pelos carros. 

Lethicia e a criança de 3 anos que a acompanhava foram encaminhadas ao hospital. A criança ficou com marcas no rosto, mas teve alta logo. Já a adolescente passou três meses internada, enfrentou diversos procedimentos cirúrgicos e, agora, recupera-se em casa.

Segundo família, a prefeitura de Diadema nunca prestou nenhum tipo de ajuda
Segundo família, a prefeitura de Diadema nunca prestou nenhum tipo de ajuda

De acordo com a família da vítima, eles vivem com cerca de um salário mínimo por mês e a situação piorou porque a mãe teve que abandonar o emprego para acompanhar a filha nas consultas médicas. A família está recorrendo a uma arrecadação online para tentar levantar os R$ 190 mil necessários para as despesas das cirurgias plásticas.


Um processo corre na Justiça pra responsabilizar as empresas que fizeram o descarte do ácido de forma incorreta. 

Segundo a família, a Prefeitura de Diadema, responsável pelo Ecoponto, não prestou nenhuma assistência a garota. 


A Polícia Civíl realizarou diligências na empresa Rot Pint, na Vila Armando Bondioli, em São Bernardo do Campo, para investigar um suposto descarte irregular de resíduos químicos que teria resultado no vazamento de ácido sulfúrico.

Os donos da empresa - cujos nomes não foram divulgados - teriam de apresentar documentos que comprovem como ocorre o descarte de resíduos e, após perícia, seriam indiciados por crime ambiental já que, no local, foi constatado que os funcionários descartam os resíduos no ralo, no intuito de burlar regras de manejo estabelecidas pela Cetesb.

Em nota, na época, a prefeitura Prefeitura de Diadema informou que, assim que tomou conhecimento do incidente mobilizou equipes de diversas secretarias para realizar o atendimento da ocorrência

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.