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Justiça condena 2 supostos líderes do PCC que atuavam no litoral de SP

Dupla seria responsável pela facção criminosa na região da Baixada Santista. Um foi condenado a nove anos de prisão e o outro a 15 anos

São Paulo|Kaique Dalapola, do R7

Supostos líderes do PCC foram condenados em SP
Supostos líderes do PCC foram condenados em SP

Dois supostos líderes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) foram condenados a nove e 15 anos de prisão em Guarujá (litoral paulista).

Segundo o MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo), os dois foram condenados por organização criminosa. O primeiro ainda foi setenciado pelo crime de lavagem de dinheiro e o segundo por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

O processo está em segredo de Justiça. Segundo o MP-SP, outras três pessoas também foram condenadas pelo crime de tráfico e associação para o tráfico de drogas. Todos eles teriam ligação com a facção criminosa PCC.

Os suspeitos foram alvos de cinco meses de investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), do MP-SP, que resultou na Operação Atlanta, deflagrada em agosto de 2016.


As investigações do grupo especial do Ministério Público apontam que o homem condenado a nove anos de prisão era liderança máxima do PCC no litoral paulista. Já o condenado a 15 anos tinha como função na facção criminosa manter o contato entre os membros de outros Estados.

Na operação de agosto de 2016, oito pessoas supostamente ligadas à facção criminosa foram presas, e houve a apreensão de 12 quilos de drogas. Outro denunciado pelo Ministério Público que seria preso na ocasião, por comandar o PCC na região da Baixada Santista na época, segue foragido da Justiça.


Na rua, o homem foragido também é apontado pela Polícia Civil do Ceará como participante do assassinato dos supostos líderes do PCC Rogério Jeremias de Simone, conhecido como Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, executados em fevereiro deste ano.

O R7 não localizou a defesa dos supostos líderes do PCC. Os defensores ainda podem entrar com recurso para tentar reverter a condenação.

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