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Justiça condena 2 supostos líderes do PCC que atuavam no litoral de SP

Dupla seria responsável pela facção criminosa na região da Baixada Santista. Um foi condenado a nove anos de prisão e o outro a 15 anos

São Paulo|Kaique Dalapola, do R7

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Supostos líderes do PCC foram condenados em SP
Supostos líderes do PCC foram condenados em SP Alex Silva/Estadão Conteúdo/21.08.2001

Dois supostos líderes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) foram condenados a nove e 15 anos de prisão em Guarujá (litoral paulista).

Segundo o MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo), os dois foram condenados por organização criminosa. O primeiro ainda foi setenciado pelo crime de lavagem de dinheiro e o segundo por tráfico de drogas e associação para o tráfico.


O processo está em segredo de Justiça. Segundo o MP-SP, outras três pessoas também foram condenadas pelo crime de tráfico e associação para o tráfico de drogas. Todos eles teriam ligação com a facção criminosa PCC.

Os suspeitos foram alvos de cinco meses de investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), do MP-SP, que resultou na Operação Atlanta, deflagrada em agosto de 2016.


As investigações do grupo especial do Ministério Público apontam que o homem condenado a nove anos de prisão era liderança máxima do PCC no litoral paulista. Já o condenado a 15 anos tinha como função na facção criminosa manter o contato entre os membros de outros Estados.

Na operação de agosto de 2016, oito pessoas supostamente ligadas à facção criminosa foram presas, e houve a apreensão de 12 quilos de drogas. Outro denunciado pelo Ministério Público que seria preso na ocasião, por comandar o PCC na região da Baixada Santista na época, segue foragido da Justiça.


Na rua, o homem foragido também é apontado pela Polícia Civil do Ceará como participante do assassinato dos supostos líderes do PCC Rogério Jeremias de Simone, conhecido como Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, executados em fevereiro deste ano.

O R7 não localizou a defesa dos supostos líderes do PCC. Os defensores ainda podem entrar com recurso para tentar reverter a condenação.

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