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Justiça de SP condena supostos membros do PCC a 30 anos de prisão

Réus são acusados de integrar organização criminosa "notoriamente perigosa, que causa pânico em todo o país" e de corrupção ativa 

São Paulo|Fabíola Perez, do R7*

Justiça condena dois supostos membros do PCC a 30 anos de prisão
Justiça condena dois supostos membros do PCC a 30 anos de prisão

A Justiça de São Paulo condenou dois supostos membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) a 30 anos de prisão por integrar organização criminosa corrupção ativa. A sentença foi expedida pelo juiz Gabriel Medeiros, da 1ª Vara do Foro de Presidente Venceslau na segunda-feira (7).

Os réus, conhecidos como Granada e Eric Gordão, não podem recorrer em liberdade por terem condenações por outros crimes. Segundo o juiz, as circunstâncias judiciais foram desfavoráveis aos réus que integraram organização criminosa notoriamente perigosa, que faz uso intenso de armas, causando pânico em todo o país. 

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Medeiros afirmou ainda na sentença que a organização, da qual os acusados são acusados de fazerem parte, utilizam o narcotráfico como fonte de renda, além de roubos com o emprego de armamento pesado. 


Na sentença, o juiz afirma a organização criminosa paulista estendeu "tentáculos para o seio do poder público, agredindo valores substanciosos e caríssimos a toda sociedade brasileira, adentrando em organismos e entidades vocacionadas para a proteção dos direitos fundamentais da pessoa humana".

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Segundo Medeiros, "não se trata de juízo abstrato, mas sim algo que permeia os noticiários da mídia nacional há anos, além do que amparado pelas provas colacionadas. Como os réus apresentam outras condenações, não terão o direito de recorrer em liberdade. 

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A sentença ressalta o fato de os supostos membros do PCC serem reincidentes. "Integraram sofisticada organização criminosa que há anos causa pânico em nosso país, com início de suas atividades em algumas penitenciárias do Estado, com posterior avanço para as demais, inclusive em outros Estados da federação."


A ação da facção, segundo a Justiça, se estende "para além dos muros, com emprego de armamento extremamente pesado, ceifando várias vidas."

A reportagem do R7 procurou por telefone as advogadas dos réus, mas até a publicação desta matéria não obteve retorno.

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