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Justiça de SP decide se policiais envolvidos no caso Ítalo vão a júri

Audiência deve decidir se réus vão ser encaminhados a júri popular. Ela ocorrerá virtualmente às 13h30 na sexta (15)

São Paulo|Edilson Muniz, da Agência Record

Justiça decidirá se PMs envolvidos no caso do menino Ítalo vão a júri popular
Justiça decidirá se PMs envolvidos no caso do menino Ítalo vão a júri popular

A Justiça de São Paulo marcou para sexta-feira (15) uma audiência virtual de instrução dos policiais militares envolvidos no caso do menino Ítalo, morto com um tiro na cabeça durante uma perseguição na região do Morumbi, zona sul da capital, em 2016.

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A audiência deve decidir se os réus vão ser encaminhados a júri popular. Ela está marcada para ocorrer virtualmente às 13h30.

Os policiais Daniel Guedes Rodrigues, Otávio de Marqui, Linconl Alves, Adriano Alves Bento e Israel Renan Ribeiro da Silva tornaram-se réus no processo. O grupo é acusado de homicídio e fraude processual.

Relembre o caso

Em junho de 2016, Ítalo Ferreira de Jesus Siqueira, de 10 anos, foi morto pelos policiais militares com um tiro de pistola .40 que o atingiu na região do olho esquerdo, na rua José Ramon Urtiza, no bairro Vila Andrade.


Nesse dia, o menino, com a ajuda de um amigo de 11 anos, furtou um carro e foi perseguido pelos policiais. No fim da perseguição, Ítalo bateu o veículo que dirigia em um ônibus e foi atingido com um disparo na cabeça.

Em 2018, a juíza Debora Faitarone, do 1º Tribunal do Júri do Fórum da Barra Funda, rejeitou a acusação oferecida pelo promotor Fernando César Bolque. Na época, a juíza afirmou que os policiais teriam agido em legítima defesa.


Segundo ela, os garotos foram perseguidos por diversas viaturas policiais, que sinalizavam para que parassem o veículo e se entregassem, "mas Ítalo não obedeceu e efetuou dois disparos para fora do veículo durante a fuga. Colidiram com um ônibus, em seguida com um caminhão, e o carro finalmente parou, oportunidade em que Ítalo efetuou o terceiro disparo contra os policiais, sendo, então, atingido fatalmente".

Entretanto, em julho deste ano, o Ministério Público recorreu ao Tribunal de Justiça, que reconsiderou a decisão da primeira instância, aceitando a acusação.

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