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Justiça determina que suspeitos de atear fogo em estátua sejam soltos

Em decisão desta terça-feira (10), juiz diz que "não há como se presumir que a soltura dos réus traga danos à ordem pública"

São Paulo|Kaique Dalapola, do R7

Grupo ateou fogo em estátua do Borba Gato
Grupo ateou fogo em estátua do Borba Gato

O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) revogou, nesta terça-feira (10), a prisão preventiva dos ativistas Paulo Roberto da Silva Lima, conhecido como Galo, Danilo Silva de Oliveira, o Biu, e Thiago Vieira Zem.

Eles foram presos sob a suspeita de participar da ação que ateou fogo na estádua do Borba Gato, em Santo Amaro, zona sul de São Paulo, no dia 24 de julho.

Os três se tornaram réus e vão responder em liberdade pelos crimes de incêndio, adulteração de chassi de veículo, associação criminosa e corrupção de menor.

Na decisão, o juiz Eduardo Pereira Santos Júnior, da 5ª Vara Criminal, afirma que "não há como se presumir que a soltura dos réus traga danos à ordem pública, prejudique a instrução criminal ou frustre a aplicação da lei penal".


Do trio, o último a ser preso foi o ativista identificado como Biu. Ele se apresentou por volta das 16h desta segunda-feira (9), ao 11° DP (Santo Amaro). Paulo Galo e Thiago estão presos no CDP (Centro de Detenção Provisória) do Belém, na zona leste da capital.

De acordo com o advogado Jacob Lozano Filho, Galo vai deixar a unidade prisional nesta quarta-feira (11). Enquanto a defesa de Thiago afirmou que ainda não há previsão do horário de sua soltura.

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