Marina era cicloativista e pesquisadora da USP
Reprodução/USPO TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) marcou para 24 de junho de 2024 o júri popular do empresário José Maria da Costa Júnior, acusado de beber, dirigir em alta velocidade, atropelar e matar a ciclista Marina Kohler Harkot, em 2020.
Segundo a Justiça, o julgamento está previsto para acontecer no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, a partir das 12h30.
O réu responde em liberdade pelo crime de homicídio por dolo eventual, ou seja, quando se assume o risco de matar, além de dirigir sob efeito de álcool e fugir do local sem prestar socorro à vítima.
Em novembro de 2020, a cicloativista e pesquisadora da USP (Universidade de São Paulo) Marina morreu, aos 28 anos, após ser atropelada, enquanto trafegava de bicicleta pela avenida Paulo VI, no Sumaré, zona oeste de São Paulo.
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Na época, a Polícia Militar informou que ela foi atingida por um carro por volta das 23h50. O motorista fugiu sem prestar socorro, e a jovem morreu no local.
Marina era ativista feminista e de movimentos que defendiam melhores políticas de mobilidade urbana. Formada em ciências sociais pela USP, era mestra e doutoranda pela FAU-USP (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP), onde atuava como pesquisadora colaboradora do LabCidade (Laboratório Espaço Público e Direito à Cidade).
*Sob a supervisão de André Carvalho
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