Justiça reduz pena de 12 advogados supostamente ligados ao PCC
Advogados foram presos durante a Operação Ethos, do Ministério Público de São Paulo, que teve início em novembro de 2016
São Paulo|Kaique Dalapola, do R7
A 11ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) decidiu, nesta sexta-feira (26), reduzir a pena de 12 advogados que estão presos por supostas ligações com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Os advogados, que negam envolvimento com a facção criminosa, foram presos durante a operação Ethos, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo), em parceria com a Polícia Civil, que teve início em novembro de 2016.
As investigações apontam que advogados eram usados como "pombos-correio" do PCC, para levar mensagens principalmente dos líderes da facção, que estão presos na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, para integrantes do grupo que estão na rua.
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De acordo com o documento assinado pelo relator Xavier de Souza, nove advogados devem cumprir pena de cinco anos, cinco meses e dez dias; duas advogadas devem ficar cinco anos e dez meses na prisão; e um defensora deve cumprir pena de 11 anos e dois meses de reclusão. Todos em regime inicialmente fechado.
O julgamento teve a participação dos desembargadores Salles Abreu, que presidiu a sessão, e Paiva Coutinho. O processo contra os advogados está em grau de recurso, e os réus pedem absolvição.
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