Após matar o fazendeiro Ailton Baião, de 55 anos, o PM Marcos Francisco cometeu suicídio
Reprodução/FacebookA Justiça revogou o mandado de prisão expedido contra Elisângela Silva Paião, de 44 anos, suspeita de envolvimento no assassinato do marido, o fazendeiro Airton Braz Paião, de 55, em Presidente Prudente, no interior de São Paulo.
Paião foi morto no dia 24 de setembro pelo policial militar Marcos Francisco do Nascimento, de 30 anos, que se suicidou em seguida. A Polícia Civil investiga a hipótese de Elisângela ter sido a mandante do crime.
A prisão foi revogada por decisão liminar do TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo), que acolheu o habeas corpus impetrado pelos advogados da mulher. Conforme o advogado Jair Vicente da Silva Junior, o tribunal aceitou o argumento da defesa, de ausência de requisitos legais para a prisão, pois não haveria indícios suficientes de eventual participação dela no crime.
Elisângela era considerada foragida. A defesa alega que ela havia se posto à disposição da justiça.
Veja também
-
São Paulo
Dono de padaria atira em fiscal da prefeitura e depois tenta suicídio na zona norte de São Paulo
-
Cidades
Polícia Civil indicia empresário e gerente por tortura a dois funcionários em loja da Bahia
-
São Paulo
Mulher atropela de propósito suspeitos durante assalto do próprio marido em Santos (SP)
Quando foi morto, Paião estava se recuperando de uma emboscada que sofreu em Iepê, onde morava com Elisângela. Na ocasião, ele foi atraído para um canavial por uma mulher com quem vinha trocando mensagens e, ao chegar ao local, dois homens saíram do carro que seria dela. O fazendeiro foi atingido por quatro tiros e uma facada, mas sobreviveu.
Ele estava internado na Santa Casa de Presidente Prudente, devido aos ferimentos, quando o policial militar conseguiu entrar em seu quarto e o matou com dois tiros. Conforme a polícia, o PM tinha um caso com a mulher de Paião.
Copyright © Estadão. Todos os direitos reservados.