A influenciadora Karol Eller, de 36 anos, apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi encontrada morta na noite desta quinta-feira (12), no bairro do Campo Belo, zona sul de São Paulo.
A morte foi confirmada pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e pelo deputado estadual Paulo Mansur (PL-SP), de quem Karol era assessora especial desde março.
A influenciadora esteve em Brasília durante o 8 de Janeiro, quando transmitiu os atos extremistas pela internet. A participação nos atos fez com que ela perdesse o cargo que tinha no escritório da agência da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), no Rio de Janeiro.
Abertamente homossexual, Karol Eller costumava ser citada por políticos da direita para negar acusações de homofobia. Em setembro, ela se converteu à fé cristã e divulgou uma nota em que afirmava ter renunciado à "prática homossexual, aos vícios e aos desejos da carne para viver Cristo". O anúncio foi feito após um retiro espiritual.
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Por volta das 22h de quinta, a influenciadora, que tem mais de 600 mil seguidores em uma de suas redes sociais, postou uma carta de despedida. "Perdi a guerra. (...) Me perdoem por causar toda essa dor aos que me amam." A causa da morte é sugerida como suicídio.
A notícia gerou consternação entre lideranças políticas bolsonaristas. "Recebi com muita tristeza a notícia da morte da Karol Eller, uma pessoa de coração gigantesco, uma grande mulher. Peço respeito pela história da Karol e orações pela alma dela e pelo conforto de todos. Que Deus a receba!", escreveu o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
"Escrevo isso praticamente sem forças, mas infelizmente Karol Eller veio a óbito. Que o Senhor conforte a vida de seus familiares", lamentou Nikolas Ferreira em seu perfil no X, o antigo Twitter.
"A dor é inexplicável. Apenas pedimos oração pelos seus familiares nesse momento", afirmou Paulo Mansur em seu perfil no Instagram.
Em agosto, a influenciadora se filiou ao PL e anunciou que pretendia se lançar candidata nas eleições municipais de 2024.