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Linha 8-Diamante volta a operar normalmente após descarrilamento de trem com passageiros em SP

De acordo com a concessionária ViaMobilidade, ninguém ficou ferido durante a ocorrência e as causas serão investigadas

São Paulo|Do R7

O trem descarrilou e afetou o funcionamento da linha 8-Diamante
O trem descarrilou e afetou o funcionamento da linha 8-Diamante

Após seis horas do descarrilamento de um trem com passageiros, a linha 8-Diamante, da ViaMobilidade, voltou a operar normalmente entre as estações Júlio Prestes e Itapevi às 22h20 desta segunda-feira (16). Apesar do susto, ninguém ficou ferido.

Enquanto os técnicos da concessionária trabalhavam para regularizar a situação, o sistema Paese foi acionado para atender os usuários que foram prejudicados com a interrupção do funcionamento da linha.

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De acordo com a empresa, serão investigadas as causas do acidente, que ocorreu próximo à estação Lapa, na zona oeste da capital. "A ViaMobilidade lamenta o ocorrido e pede desculpas pelos transtornos causados". 

No momento do descarrilamento, às 16h21, toda a cidade de São Paulo estava em estado de atenção para alagamentos. Na região da Lapa, chegou a chover 44 mm, segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas). 


A reportagem questionou à ViaMobilidade sobre a possibilidade das fortes chuvas terem influenciado o ocorrido, porém a empresa não respondeu e reforçou que as causas serão investigadas. 

Inquérito policial

Em dezembro, o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) solicitou a instauração de um inquérito policial em decorrência das diversas falhas nas linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, administradas pela ViaMobilidade.


De acordo com o promotor Silvio Marques, as ocorrências - como o descarrilamento estação Domingos de Moraes em 7 de dezembro - colocam em risco os funcionários e passageiros, podendo levar a graves acidentes, com lesões e mortes.

Para o promotor, "a empresa não tem a menor condição de continuar operando as linhas" devido à falta de "investimentos em recursos humanos e infraestrutura", por isso o MP-SP já pediu a rescisão do contrato ao governo de São Paulo.

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