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Luan, do Corinthians, não registra denúncia na polícia após agressão em motel

Segundo a SSP, a Polícia Civil só pode instaurar um inquérito se a vítima fizer uma representação criminal, além do registro do B.O.

São Paulo|Do R7, com informações da Agência Record

Luan foi contratado pelo Corinthians em 2020
Luan foi contratado pelo Corinthians em 2020

O jogador de futebol Luan, do Corinthians, não registrou denúncia na Polícia Civil após ter sido agredido por pelo menos sete torcedores, na madrugada desta terça-feira (4), dentro de um motel na Barra Funda, na zona oeste da capital paulista.

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Imagens compartilhadas nas redes sociais registraram o momento em que o atleta foi intimidado pelo grupo e recebeu um golpe mata-leão. Os agressores também afirmaram que ele deveria deixar o clube em razão do mau desempenho. No motel, Luan estava acompanhado de algumas mulheres e amigos. (veja o vídeo abaixo)


A Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva analisa imagens de câmeras de segurança do local e de redes sociais, que podem auxiliar na identificação dos agressores, de acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública).

"Como se trata de um caso de lesão corporal, é necessário que haja representação criminal para que as investigações possam prosseguir, de acordo com o artigo 88, da Lei 9.099/95. A autoridade policial está à disposição para auxiliar o jogador, o clube e o estabelecimento no esclarecimento dos fatos", informou a pasta em nota.


Para que a delegacia dê início às investigações, além do registro do boletim de ocorrência, o jogador deve fazer uma representação criminal para autorizar a instauração do inquérito policial, explica a SSP.

Pelas redes sociais, Luan publicou uma foto em que aparece com a bermuda ensanguentada. "Não é só futebol...", escreveu na legenda.


Em nota oficial divulgada pelo Corinthians, o clube lamentou as agressões e disse que está acompanhando a apuração do caso e prestando suporte ao jogador.

O clube ainda lamenta o momento de "intolerância que domina o futebol brasileiro". "Nada justifica a agressão sofrida pelo atleta", finaliza o comunidado.

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