Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Mais de 200 lojas param no maior centro de comércio popular de SP em 4º dia de combate a incêndio

Fechamento afeta 15 mil funcionários. Bombeiros ultrapassam 60 horas no combate ao fogo; imóvel corre risco de desabamento

São Paulo|Isabelle Amaral*, do R7

Com risco de desabamento do prédio, autoridades interditaram regiões do centro
Com risco de desabamento do prédio, autoridades interditaram regiões do centro

Mais de 200 lojas no entorno da rua 25 de Março, no centro de São Paulo, foram afetadas pelo incêndio que dura há mais de 70 horas em um prédio que fica na maior região de comércio popular de São Paulo. O fogo começou na noite do domingo (10) e atingiu quatro contruções. Após a confirmação pelos bombeiros do risco de desabamento, lojistas tiveram de fechar os empreendimentos e dispensar os funcionários por medida de segurança.

Leia também

De acordo com a diretora-executiva da Univinco (União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências), Claúdia Urias, o prejuízo diário por loja fechada ainda é incalculável. Devido ao incêndio, três ruas foram interditadas: 25 de Março, Carlos de Souza Nazaré e Comendador Abdo Schahin.

Segundo a diretora-executiva, as interdições impediram que cerca de 215 lojas no entorno fossem abertas, afetando 15 mil funcionários.

As chamas começaram em um prédio comercial que vendia briquedos por volta das 21h de domingo (10). Devido à dimensão do fogo, ele se alastrou para outras três lojas.


"A gente não sabe se entra em desespero, chora ou se ficamos comovidos com aqueles que perderam praticamente tudo, porque você ter o fechamento de uma loja é um prejuízo econômico, mas ela está lá, daqui a pouco você volta ao ritmo", relatou Cláudia.

Para ela, os comerciantes que perderam tudo sofrerão muito mais para se recuperar. "Isso se conseguirem", disse. Agora, o que restou aos comerciantes da região é a esperança de recuperar todos esses dias sem trabalho.


"A gente sabe que a 25 é grandiosa, estamos rezando para que isso acabe logo e fazendo tudo o que o poder público pede, sem questionamentos, deixando os funcionários em casa, para que possamos passar por isso rapidamente e tentar retomar", afirmou ela.

Claúdia disse ainda que, se essas interdições durarem mais dias, algumas lojas não vão conseguir se recuperar. "A situação desde a pandemia não é muito favorável, a gente já estava se recuperando aos poucos, e agora vem isso", finalizou.

*Estagiária sob supervisão de Fabíola Perez

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.