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Manifestantes presos em protesto contra privatização da Sabesp são autuados por associação criminosa

Três homens e uma mulher detidos durante a confusão ainda respondem por desobediência, resistência e lesão corporal

São Paulo|Do R7

Sessão foi paralisada após confronto entre manifestantes e PMs
Sessão foi paralisada após confronto entre manifestantes e PMs

Os manifestantes presos durante o protesto contra a privatização da Sabesp, durante a votação ocorrida na noite desta quarta-feira (6), na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), foram autuados por resistência, desobediência, associação criminosa, dano e lesão corporal.

As informações foram confirmadas ao R7 pela SSP (Secretaria de Segurança Pública) nesta quinta-feira (7). Três homens, de 36, 26, e 22 anos, e uma mulher, de 32, permanecem detidos.

A votação do projeto de lei que prevê a privatização da Sabesp começou às 17h30. Os manifestantes que assistiam à sessão nas galerias gritaram palavras de ordem como: “O povo é contra a privatização” e “Plebiscito agora, plebiscito já”.

Depois de uma hora, o público tentou quebrar o vidro que separa a galeria do plenário, por isso o presidente da Casa, André do Prado (PL), solicitou o reforço da segurança.


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Os policiais militares desferiram golpes de cassete nos manifestantes, além de terem usado spray de pimenta. A sessão foi interrompida por volta das 18h30, e pelo menos uma mulher ficou ferida, segundo imagens da Record.

Segundo a SSP, os detidos agrediram os policiais, além de terem danificado o mobiliário da Alesp. Eles foram levados ao 27°DP (Campo Belo), onde o caso foi registrado.

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