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"Me senti um lixo", diz obesa que ficou travada em catraca de ônibus

Caso de preconceito ocorreu em Mauá, cidade na região metropolitana de São Paulo. Rosimeire Bastos disse que nunca foi tão humilhada 

São Paulo|Plínio Aguiar, do R7

Cuidadora de idosos, mulher diz ter sofrido preconceito
Cuidadora de idosos, mulher diz ter sofrido preconceito

Uma mulher de 42 anos ficou presa na catraca de um ônibus do transporte público de Mauá, município da região metropolitana de São Paulo, e a foto causou polêmica e constrangimento. "Eu me senti muito humilhada", disse a cuidadora de idosos Rosimeire Bastos à RecordTV.

Dependente do transporte público, Rosimeire disse que nunca foi fã de catracas. "É um trauma", diz. Há alguns dias, ela tomou um ônibus no centro de Mauá e, após ter recebido diversas respostas negativas ao questionar se poderia passar pela porta de trás, resolveu entrar pela catraca.

"Entrou uma moça mais forte que eu e passou. Mas quando eu fui passar, fiquei presa", relembra. Em seguida, informou o motorista de que havia ficado travada. O funcionário teria avisado que ia terminar a rota do ônibus e levá-la até o terminal. De lá, conseguiram tirar a cuidadora de idosos e encaminhá-la ao hospital. "Eu me senti um lixo", comentou.

Na capital paulista, a SPTrans (São Paulo Transporte) informa que a pessoa precisa ter o Bilhete Único Especial Obeso. A validação é feita para usuários que possuem o índice de massa corporal superior a 39,9. Questionada, a Câmara Municipal de Mauá disse que não existe uma lei que autorize a pessoas obesas a não passarem pela catraca.

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