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Mel Duarte lança versão audiolivro de "Negra Nua Crua"

Segunda obra da poeta é interpretada pela autora; lançamento é amanhã (19)

São Paulo|Juca Guimarães, do R7

Mel Duarte gravou as poesias do seu segundo livro
Mel Duarte gravou as poesias do seu segundo livro Mel Duarte gravou as poesias do seu segundo livro

A poeta Mel Duarte, 28 anos, vai lançar amanhã (19) na Blocks Livraria, no shopping Frei Caneca, a versão audiolivro da obra "Negra Nua Crua", segundo livro da jovem autora paulistana. 

A ideia é valorizar a oralidade contida nos versos da poeta e o efeito de aproximação da palavra falada.

O lançamento vai das 19h às 21h, com entrada gratuita. A narração do audiolivro foi feita pela própria poeta.

Mel Duarte é integrante do coletivo Poetas Ambulantes, que leva poesia e reflexão para todos os cantos da metrópole, principalmente nos transportes coletivos.

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O livro "Negra Nua Crua" foi lançado no ano passado pela Editora Ijumaa. Em 2013, ela lançou de forma independente o livro de estreia Fragmentos Dispersos. 

O lançamento do audiolivro ocorre através de uma parceria entre Mel Duarte, Tocalivros, Editora Ijumaa e Blooks Livraria. O shopping Frei Caneca fica na rua Frei Caneca, 569, no bairro da Consolação, na região central de São Paulo. 

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A obra "Negra, Nua e Crua" é dividida em três capítulos que dão título ao trabalho. Em “Negra”, a autora problematiza questões raciais, o preconceito e a solidão da mulher negra, como em “Exposta”: “(...) Foi dessa carne negra que sangrou gota a gota a falta da sua companhia”.

“Nua”, a segunda parte do livro, trata de desejos, sensações e prazeres, como em “Delitos”: “(...) Nossos corpos fervem e as bocas já não possuem freios/ Seu santo é fraco e você se perde entre meus seios/ E entre tantos delitos e declarações/ Abusamos de nós, como provam os arranhões...”.

Por fim, em “Crua”, o lado visceral e combativo da poeta se revela em versos comos os de “Verdade Seja Dita” : “Verdade seja dita”: (...) Você que não mova sua pica para impor respeito a mim./ Seu discurso machista, machuca/ E a cada palavra falha/ Corta minhas iguais como navalha/ NINGUÉM MERECE SER ESTUPRADA!”

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