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Menina de 4 anos com sinais de espancamento e estupro morre, e pais são presos no interior de SP

Médico da UPA na qual a criança foi socorrida disse que ela já devia estar em óbito pelo menos 12 horas antes

São Paulo|Do R7*

Menina teria sido levada já morta para a UPA
Menina teria sido levada já morta para a UPA Menina teria sido levada já morta para a UPA

Uma menina, identificada como Estela Sofia Lary, de 4 anos, deu entrada em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, na madrugada do último sábado (9), com sinais de espancamento e estupro. De acordo com os profissionais de saúde que a atenderam, a criança já chegou ao local morta.

Segundo o boletim de ocorrência, o médico da unidade disse que a menina já devia estar em óbito pelo menos 12 horas antes, pelo estado em que o cadáver se encontrava.

A vítima estava pálida e com lesões pelo corpo. Foi notado, também, que ela tinha um hematoma na região genital, o hímen rompido e o ânus dilatado, o que levou os profissionais a acreditar que ela havia sido espancada e estuprada.

Os policiais foram acionados e notaram que o rosto da criança estava bem lesionado e tinha fratura na dentição.

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No hospital, os agentes conversaram com os pais da criança. A mãe alegou que tinha ficado o dia inteiro fora de casa e, quando voltou, por volta das 21h30, percebeu que a filha estava deitava, usando somente uma calcinha, gelada e molhada.

A mulher, então, teria questionado o companheiro, que apenas informou que a menina tinha passado mal. Ainda segundo a mãe, ela precisou insistir para que o homem acompanhasse as duas até a UPA.

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O pai manteve a versão dada pela esposa, de que a menina passou mal e ele precisou medicá-la.

Em entrevista à Record TV, os vizinhos da família afirmaram que o casal discutia constantemente e que a criança sempre ficava trancada em casa com o pai e quase nunca era vista na rua.

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No dia do crime, alguns moradores ouviram gritos, mas, como as brigas eram corriqueiras, não interferiram.

Os pais da vítima foram presos após a morte da filha. A polícia de Ribeirão Preto investiga o caso.

*Com a colaboração de Liliane Valério, daRecord TV

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