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Menina de 7 anos é encontrada morta com sinais de agressão e estupro na Grande São Paulo

Edgary Janeth estava desaparecida e moradores da comunidade bateram de porta em porta para encontrá-la; suspeito fugiu

São Paulo|André Carvalho, da Agência Record

Caso foi registrado na delegacia de Itaquaquecetuba
Caso foi registrado na delegacia de Itaquaquecetuba Caso foi registrado na delegacia de Itaquaquecetuba

Uma menina, identificada como Edgary Janeth Camacho Blanco, de 7 anos, que sumiu em uma ocupação na cidade de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, foi encontrada morta na noite de domingo (24). De acordo com a polícia, a criança apresentava ferimentos e sinais de violência sexual.

Policiais militares foram acionados pelo Hospital Santa Marcelina para o atendimento de uma ocorrência de um possível estupro e espancamento de uma criança, que faleceu e havia sido encaminhada para a unidade médica.

O crime teria acontecido em uma ocupação localizada na Ponte Estrada Valter da Silva Costa, na Vila Sônia, também em Itaquaquecetuba. O suspeito pelo crime, que ainda não foi identificado, fugiu do local. O barraco onde a criança foi localizada foi destruído pela população.

A área foi isolada e policiais-civis do Setor de Homicídios foram acionados para o local. Os agentes passaram a ouvir testemunhas; uma delas, Michel Oliveira Fernandes da Silva, de 38 anos, se identificou como líder comunitário da Comunidade Vila Sônia, uma ocupação irregular habitada por brasileiros e venezuelanos.

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Populares bateram de porta em porta em busca da menina

O homem disse que aproximadamente às 20h recebeu informações de um dos moradores de uma criança que havia desaparecido na comunidade, por volta das 16h30. Depois de procurarem por vários locais, os populares iniciaram uma busca minuciosa de barraco em barraco da comunidade.

Em um das residências, que era ocupada por um morador recente, ainda não identificado e que não estava no local, os populares encontraram Edgary Janeth Camacho Blanco, de 7 anos, em cima da cama, desacordada, parcialmente despida e com um ferimento na cabeça. A criança foi socorrida ao Hospital Santa Marcelina de Itaquaquecetuba, mas não resistiu aos ferimentos.

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No hospital, o líder comunitário recebeu a informação que a criança tinha sinais de violência sexual.

Sobre o homem que morava no local, Michel afirmou que nenhum morador sabe o seu nome, porque o rapaz era novo na região. Ele foi morar na ocupação depois de ser apresentado por outro morador.

Suspeito fugiu

Michel ainda relatou que moradores da invasão informaram que avistaram o suspeito deixando o local, com malas, um pouco antes da menina ser localizada.

O suspeito é pardo, magro e tem cabelos grisalhos. O homem ainda informou que o suspeito teria algum tipo de distúrbio mental e que colheu as informações com venezuelanos, inclusive o pai da criança.

Ele também disse que chegou a fazer um cadastramento recente dos moradores da ocupação e que, entre os documentos produzidos, pode haver os dados do suspeito.

Os policiais também ouviram Edgar Rafael Camacho Carpio, de 35 anos, vizinho da família da vítima. Ele relatou que Edgary residia na ocupação junto com o pai e outros três irmãos.

Edgar disse que na tarde de domingo colocou uma bacia de água em frente ao barraco para as crianças brincarem, porque o calor era grande.

Várias crianças da comunidade estavam brincando, inclusive Edgary. Por volta das 18h, o pai da menina percebeu que ela havia desaparecido, momento em que se iniciaram as buscas.

Cerca de duas horas depois das buscas, a criança foi encontrada desacordada com sinais de violência sexual, como narrado pelo líder comunitário.

A polícia faz buscas pelo suspeito na região.

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