Resumindo a Notícia
- Uma menina de 12 anos morreu após ser atropelada por viatura da GCM
- Emily atravessava a rua na faixa de pedestres, quando carro passou em alta velocidade
- Ela foi internada no sábado, após o atropelamento, mas não resistiu e morreu dias depois
Menina de 12 anos foi atropelada na faixa de pedestres
ReproduçãoUma menina de 12 anos morreu nesta quarta-feira (27) em decorrência de um atropelamento por uma viatura da GCM (Guarda Civil Municipal) de São Paulo, na Vila Aurora, região da Água Fria, na zona norte de São Paulo, na tarde do último sábado (23). O nome da garota era Emily Vitória de Castro Gama Correa.
Imagens enviadas à reportagem mostram o momento do atropelamento: Emily aparece tentando atravessar na faixa de pedestres, enquanto uma motocicleta e um caminhão amarelo passam pela via. Na sequência, outra moto cruza a faixa de pedestre e Emily começa a correr. Antes de chegar à calçada do outro lado da avenida, a menina é atingida pela viatura da GCM, que trafegava em alta velocidade.
De acordo com o denunciante, a viatura da GCM parou após o atropelamento e acionou o resgate. O para-brisa da viatura quebrou com o impacto da cabeça da menina, que sofreu um traumatismo craniano. Ela foi socorrida por uma equipe dos Bombeiros e encaminhada para o Hospital do Mandaqui.
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Emily permaneceu internada, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada desta quarta-feira (27). A menina foi enterrada na mesma tarde, no cemitério da Vila Nova Cachoeirinha.
De acordo com a sala de imprensa dos Bombeiros, a Polícia Militar foi acionada, por volta de 15h50 de sábado (23), para prestar apoio à uma ocorrência de atropelamento por viatura da GCM.
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU), informou em nota que o guarda, condutor da viatura, está afastado de suas atividades. O Departamento de Orientação Social da SMSU oferece atendimento e acolhimento à família da vítima e ao guarda civil.
O caso foi registrado como atropelamento culposo no 20° Distrito Policial, da Água Fria, é investigado pela Polícia Civil e segue em apuração pela Corregedoria da Guarda Civil Metropolitana, para, em seguida, serem tomadas as medidas administrativas e funcionais.