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Polícia de SP fecha fábrica clandestina que adulterava com etanol bebidas ligadas a morte

Agentes descobriram que a empresa usava ativo de postos de combustíveis para misturar com o metanol na fabricação irregular

São Paulo|Guilherme Gomes, da Agência RECORD*

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Polícia Civil de São Paulo fechou uma fábrica de adulteração de bebidas ligada a uma morte por intoxicação por metanol.
  • A operação foi realizada pela DIICMA e DPPC, após investigar a morte de uma vítima em setembro.
  • No bar onde a vítima consumiu a bebida, foram apreendidas garrafas com alta porcentagem de metanol.
  • O dono do bar confessou ter comprado as bebidas de uma distribuidora não autorizada; oito suspeitos foram detidos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Fábrica foi encontrada na cidade de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista Reprodução - Record

A Polícia Civil de São Paulo localizou e fechou, nesta sexta-feira (10), uma fábrica de adulteração de bebidas que seria a origem das garrafas que causaram a morte da primeira vítima por intoxicação por metanol no estado, em São Bernardo do Campo, região do ABC Paulista.

A operação foi feita pela Delegacia de Investigações sobre Crimes Contra o Meio Ambiente (DIICMA) e pelo Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), e cumpriu mandados de busca e apreensão em vários estabelecimentos ligados à venda de destilados contaminados com metanol.


De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), os policiais chegaram ao endereço depois de investigarem a morte da primeira vítima por intoxicação, no dia 16 de setembro.

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Segundo a SSP, o bar onde o homem consumiu a bebida intoxicada foi vistoriado, e as equipes apreenderam nove garrafas do local. Em oito delas foi detectada a presença de metanol, com percentuais que variaram de 14,6% a 45,1%.


O dono do bar, de acordo com a SSP, confessou em depoimento que havia comprado as garrafas de uma distribuidora não autorizada.

Uso de combustíveis de postos

Os agentes encontraram a fábrica e descobriram que a empresa usava etanol de postos de combustíveis para misturar com o metanol na fabricação irregular das bebidas, além de distribuir os produtos adulterados a outros estabelecimentos.


Outros endereços em São Caetano do Sul e na capital paulista também foram vistoriados. Oito suspeitos foram encaminhados à delegacia para prestar esclarecimentos, e garrafas, bebidas, aparelhos celulares e outros itens foram apreendidos e encaminhados à perícia.

Perguntas e Respostas

 

Qual foi a operação realizada pela Polícia Civil de São Paulo?

 

A Polícia Civil de São Paulo localizou e fechou uma fábrica de adulteração de bebidas, que estava ligada à morte da primeira vítima por intoxicação por metanol no estado. A operação ocorreu em São Bernardo do Campo, na região do ABC Paulista, e foi conduzida pela Delegacia de Investigações sobre Crimes Contra o Meio Ambiente (DIICMA) e pelo Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC).

 

Como a polícia chegou até a fábrica clandestina?

 

A polícia chegou ao endereço da fábrica após investigar a morte da primeira vítima por intoxicação, ocorrida no dia 16 de setembro. Durante a investigação, o bar onde o homem consumiu a bebida intoxicada foi vistoriado, resultando na apreensão de nove garrafas, das quais oito apresentaram a presença de metanol em percentuais que variaram de 14,6% a 45,1%.

 

O que foi descoberto sobre a fábrica de bebidas?

 

Na fábrica, os agentes descobriram que a empresa utilizava etanol de postos de combustíveis para misturar com o metanol na fabricação irregular das bebidas. Além disso, a fábrica distribuía os produtos adulterados a outros estabelecimentos.

 

Quais foram as consequências da operação?

 

Durante a operação, outros endereços em São Caetano do Sul e na capital paulista também foram vistoriados. Oito suspeitos foram encaminhados à delegacia para prestar esclarecimentos, e diversos itens, incluindo garrafas, bebidas e aparelhos celulares, foram apreendidos e encaminhados à perícia.

 

*Sob supervisão de Letícia Assis.

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