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Metrô de SP e Sindicato vão tentar acordo no TRT por fim da greve

Paralisação da categoria prejudica a circulação de trens nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata nesta quarta-feira (19)

São Paulo|Do R7

Metrô de SP e Sindicato vão tentar acordo no TRT por fim da greve dos metroviários
Metrô de SP e Sindicato vão tentar acordo no TRT por fim da greve dos metroviários

O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) convocou uma reunião de mediação do conflito para as 15h para tentar por fim à greve dos metroviários, que impactou o transporte na cidade de São Paulo nesta quarta-feira (19). A categoria afirma que não teve aumento salarial nos últimos dois anos, além da perda de benefícios.

A greve do Metrô teve adesão de 90% da categoria, segundo o diretor do Sindicato dos Metroviários, Altino Prazeres. Participam da paralisação nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata (Monotrilho) operadores de trens, seguranças, funcionários da manutenção e até do Centro de Controle.

A exceção são chefes, que hoje foram colocados para operar os trens, uma vez que três linhas voltaram a operar parcialmente às 7h da manhã. Mas segundo o sindicato, com número limitado de composições em circulação.

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A categoria aguardava uma convocação para retomar as negociações. "Estamos ansiosos e queremos atender a população de forma adequada. Tenho certeza que se o Metrô apresentar uma outra proposta, há sensibilidade da categoria em voltar na hora ao trabalho. Mas houve ataque ao acordo coletivo e o Metrô não compareceu à negociação", afirma Altino Prazeres.


De acordo com a entidade, em três reuniões anteriores para negociação, a empresa afirmou que não vai reajustar os salários e benefícios e confirmou o não pagamento das participações nos resultados de 2019 e 2020. Segundo a categoria, também houve a retirada do auxílio-transporte e do Adicional Risco de Vida. A entidade reivindica reposição salarial baseada no IPC-Fipe dos últimos 2 anos de 9,72%, reposição de Vale Refeição e Vale Alimentação de 29%, entre outros.

Segundo o diretor do sindicato, durante as negociações, foi apresentada outra possibilidade ao Metrô: a liberação das catracas em vez da greve, mas a proposta não foi aceita. "Seria uma forma de pressão econômica", explica.


A paralisação só não prejudicou a circulação nas Linhas 4-Amarela e 5-Lilás, que foram concedidas à iniciativa privada, e operam normalmente.

Os passageiros mais prejudicados foram os dos extremos das linhas do Metrô, que também acumulam a demanda por transporte público vinda de outras cidades da região metropolitana.

O Metrô de São Paulo obteve uma liminar que garantia a circulação de 80% da frota nos horários de pico e de 60% no entrepico, mas a medida judicial não foi cumprida.

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