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Metrô e trens de SP funcionam normalmente hoje após greve ser encerrada

Metroviários e funcionários da CPTM encerraram a paralisação após dia em que a cidade teve ônibus lotados e congestionamentos 

São Paulo|Do R7

Estação da Luz, no centro de São Paulo
Estação da Luz, no centro de São Paulo

Todas as linhas do transporte público sobre trilhos operam nesta quarta-feira (4), em São Paulo, após um dia de greve e pane no trem e no metrô. Na terça, (3) a população enfrentou filas e muito trânsito para conseguir se deslocar ao seu destino.

Os sindicatos que representam os trabalhadores do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) decidiram na noite de terça-feira (3) encerrar a greve. Assim, as nove linhas afetadas pela paralisação voltam a funcionar a partir de quarta (4).

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Também voltarão à normalidade outros serviços públicos, como as aulas em escolas estaduais, que foram suspensas na terça. O rodízio de veículos, válido nesta quarta para aqueles com placa com final 5 e 6, também será retomado.

Para tentarem minimizar as dificuldades, o Governo de São Paulo e a prefeitura da capital ainda decretaram ponto facultativo na terça-feira. Nesta quarta, o funcionamento das repartições públicas também será normalizado.

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Caos

A cidade teve 767 km de congestionamento às 18h30 de terça, mais do que o registrado no mesmo horário na semana passada. 

Além do impacto trazido pela greve, a linha 9-Esmeralda, administrada pela iniciativa privada, sofreu uma pane elétrica e teve trechos interrompidos à tarde e à noite. Um intervalo de 11 estações ficou sem operar, incluindo a estação Pinheiros, uma das mais movimentadas da cidade e ponto de interligação entre as linhas 9-Esmeralda e 4-Amarela do Metrô.

O entorno da estação Pinheiros ficou lotado de pessoas que se aglomeravam na tentativa de entrar em ônibus do Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência).

A volta para casa produziu transtornos até o fim do dia, já que a greve foi realizada até as 23h59.

Polêmica sobre privatização

Os representantes dos metroviários, dos funcionários da CPTM e da Sabesp protestam contra a possibilidade de essas empresas serem privatizadas, conforme projetos estudados pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos). 

A presidente do Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo, Camila Lisboa, afirma que as privatizações não vão garantir maior eficiência do transporte coletivo nem economia ao estado. Ela citou como exemplo o aumento exponencial das falhas nas linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, além dos episódios de descarrilamento, desde a privatização em janeiro do ano passado.

A gestão Tarcísio de Freitas, por sua vez, vem defendendo a possibilidade de privatizações como forma de melhorar e modernizar os serviços e diz que a população será ouvida sobre o tema.

A gestão de Tarcísio classificou a paralisação nos transportes e na Sabesp como ilegal e abusiva e disse que ela é feita com objetivos políticos. "É absolutamente injustificável que um instrumento constitucional de defesa dos trabalhadores seja sequestrado por sindicatos para ataques políticos e ideológicos à atual gestão", declarou, em comunicado oficial.

Relembre o dia de casos de estações fechadas no transporte público de SP

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