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Metrô vai anular contrato para instalar portas em plataformas

Medida atente decisão judicial contra consórcio Kobra, que iria instalar 88 equipamentos em 38 estações em três linhas

São Paulo|Do R7

Metrô de SP vai anular contrato com consórcio para instalação de portas em plataformas
Metrô de SP vai anular contrato com consórcio para instalação de portas em plataformas

O Metrô de São Paulo deu início ao procedimento para a anulação do contrato de instalação das portas de plataforma nas linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha. A medida atende a uma decisão judicial e "será feita em acordo com a lei", segundo a empresa.

O serviço estava em fase de aprovação dos projetos elaborados. O responsável pela execução da tarefa era o Consórcio Kobra. Estavam previstos 88 equipamentos em 38 estações de três linhas do Metrô.

As portas de plataforma impedem que objetos caiam nos trilhos, só abrem quando o trem está parado e dão mais segurança no embarque de passageiros nas composições. Os equipamentos de segurança permitem a redução do número de interferências na via e aumentam a regularidade da circulação dos trens.

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Uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo exigiu a anulação do contrato com o consórcio vencedor por suspeita de irregularidades na contratação. Agora será preciso lançar uma nova concorrência internacional.


Contrato

O governador João Doria havia anunciado o investimento de R$ 342,4 milhões para a instalação de portas de plataforma.


A implantação dos equipamentos seria feita pelo consórcio Kobra, selecionado por meio de licitação internacional, ao longo de 56 meses, prazo previsto no contrato para a elaboração de todas as etapas de execução: desenvolvimento e aprovação dos projetos executivos; fabricação e instalação das portas de plataforma; testes, comissionamento e operacionalização do sistema.

Segundo o contrato, as portas deveriam ter características como 2,10 metros de altura, sensor de presença de pessoas no vão entre os trens e as portas, transparência mínima de 70% nas áreas das fachadas, além de uma estrutura modular que permita a montagem por etapas, facilitando a logística de instalação e diminuindo as interferências na operação ao longo do processo.

As estações beneficiadas são: Ana Rosa, Anhangabaú, Armênia, Artur Alvim, Belém, Brás, Bresser-Mooca, Carandiru, Carrão, Conceição, Consolação, Guilhermina Esperança, Jardim S. Paulo, Liberdade, Luz, Marechal Deodoro, Paraíso, Parada Inglesa, Patriarca, Pedro II, Penha, Portuguesa-Tietê, Praça da Árvore, República, Santa Cecília, Santa Cruz, Santana, São Bento, São Joaquim, São Judas, Saúde, Sé, Tatuapé, Tiradentes, Vila Mariana e Vergueiro.

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