Metroviários de SP protestam contra o fechamento de bilheterias
Categoria alega que a recente medida, anunciada pelo governo do estado, vai gerar a demissão de mais de 800 funcionários
São Paulo|Do R7, com informações da Letícia Assis, da Agência Record
Metroviários e funcionários terceirizados realizaram um protesto, na manhã desta sexta-feira (8), para reverter o fechamento das bilheterias do Metrô de São Paulo.
O ato teve início por volta das 6h na estação Belém da Linha 3-Vermelha, na zona leste de São Paulo, e foi encerrado cerca de duas horas mais tarde, às 8h.
Durante a manifestação, foram distribuídas cerca de 20 mil cartas abertas à população contra o fechamento das bilheterias.
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O protesto foi convocado pelo Sindicato dos Metroviários e pelas empresas Multiserv e Progrida, com o objetivo de evitar o fechamento das bilheterias e a demissão de mais de 800 funcionários.
Migração para o digital
O Governo de São Paulo inicia, nesta sexta-feira (8), por meio da STM (Secretaria dos Transportes Metropolitanos), o fechamento gradual das bilheterias de estações do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
A medida é a segunda de três etapas de um processo de digitalização dos meios de pagamento para o transporte público na região metropolitana, começando pelas bilheterias das estações Belém, do Metrô, e Granja Julieta, da CPTM, que funcionarão somente nos horários de pico, das 6h às 10h e das 16h às 20h.
Segundo a gestão estadual, o objetivo, com o fechamento das bilheterias, que tem previsão de término para o fim do ano, é simplificar a rotina dos usuários e economizar R$ 100 milhões anuais.
Os bilhetes poderão ser comprados por canais digitais (pelo aplicativo TOP ou pelo WhatsApp com pagamento por Pix), nas máquinas de autoatendimento dentro das estações ou em estabelecimentos comerciais no entorno das estações. O Bilhete Único e o BOM continuam funcionando normalmente, bem como os bilhetes de papel.