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Monitoramento de acusados de violência doméstica gerou quatro prisões em São Paulo

Governo do estado iniciou em setembro o uso de tornozeleiras eletrônicas em suspeitos soltos em audiências de custódia

São Paulo|Do R7

Projeto deve ser expandido no estado
Projeto deve ser expandido no estado

O Governo de São Paulo divulgou, neste sábado (16), a prisão de quatro homens acusados de violência doméstica e que ignoraram as medidas protetivas impostas pela lei. As detenções aconteceram a partir do monitoramento feito pela polícia por meio de tornozeleiras eletrônicas.

Segundo o estado, desde setembro, 123 suspeitos que foram soltos em audiências de custódia receberam o dispositivo de monitoramento. Destes, 57 respondem por violência doméstica.

A coordenadora das Delegacias de Defesa da Mulher de São Paulo, Jamila Jorge Ferrari, comemorou os resultados do projeto e acredita que o monitoramento ajudou a salvar a vida dessas quatro mulheres.

“Agressores que talvez não tenham entendido a importância do que foi falado para eles. Talvez não tenham acreditado que de fato a Polícia Militar estava de olho e que ao tentarem a sorte foram presos em flagrante. Nós salvamos a vida de quatro mulheres, porque se está descumprindo a medida protetiva, talvez estivesse com uma intenção de cometer um crime mais grave contra essa mulher”, conta Ferrari.


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O projeto de monitoramento de suspeitos soltos em audiência de custódia é uma parceria entre as secretarias de Segurança Pública e de Administração Penitenciária. São 200 tornozeleiras eletrônicas disponíveis, que atualmente atendem a região da capital. A expectativa do governo é expandir o uso para outras regiões do estado.

"É uma iniciativa importantíssima, traz para essa mulher uma maior sensação de segurança, porque ela sabe que ele está sendo monitorado. Com isso, pode se sentir segura para sair de casa para trabalhar e estudar. Ao mesmo tempo, também mostra para esse agressor que se ele tentar algo será preso em flagrante", conclui Ferrari.

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