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Motorista de app é preso em SP com 15 kg de maconha no carro; família diz que é de passageiro

Rodrigo Aparecido Marques foi detido durante uma abordagem na zona leste, na qual foram encontrados 22 tabletes da droga

São Paulo|Do R7, com informações de Guilherme Fernandes, da Agência Record

Juíza se decidiu pela prisão de Rodrigo durante audiência de custódia
Juíza se decidiu pela prisão de Rodrigo durante audiência de custódia

O motorista de aplicativo Rodrigo Aparecido Marques foi preso no último domingo (2) após a Polícia Militar de São Paulo encontrar cerca de 15 kg de maconha no porta-malas do carro que ele dirigia. A família do detido, porém, afirma que as drogas eram do passageiro.

Rodrigo recebeu um pedido de corrida no Brás com destino a Guaianases. Antes de entrar no carro, o passageiro teria pedido para colocar uma caixa no porta-malas, o que foi atendido pelo motorista.

A viagem transcorreu normalmente até a avenida Rangel Pestana, momento no qual o passageiro ficou nervoso ao ver uma viatura da Polícia Militar que circulava no sentido contrário.

Logo em seguida, o carro que Rodrigo dirigia foi abordado pela PM. Um dos policiais, que inspecionava o carro, encontrou a caixa no porta-malas com 22 tabletes de maconha.


Segundo apuração da Agência Record, o passageiro admitiu que a droga era dele, que havia solicitado uma corrida para levar a maconha e que não conhecia Rodrigo. Mesmo com o relato do cliente, o motorista também foi preso em flagrante e conduzido ao 8º DP (Brás).

Já na delegacia, o passageiro se manteve calado e não repetiu a versão que teria sido apresentada aos policiais militares no momento da abordagem.


Rodrigo e o passageiro passaram pela audiência de custódia na última segunda-feira (3), na qual o cliente admitiu que as drogas eram dele. Apesar da confissão, a juíza Helena Furtado de Albuquerque questionou Rodrigo por não ter sentido o cheiro da droga e homologou a prisão de ambos.

Aos familiares de Rodrigo, a Polícia Militar explicou que há cerca de 20 dias o carro do motorista de aplicativo era utilizado para o transporte de drogas. No entanto, nenhum mandado de prisão ou busca e apreensão foi expedido nesse período.


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A esposa de Rodrigo afirma que o marido “não tem antecedentes criminais e sempre trabalhou”. A mulher também acredita que ele tenha sido detido por ser um homem negro.

A reportagem procurou a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) e o TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo), mas não recebeu retorno sobre o caso.

Questionada, a Uber informou que "está à disposição das autoridades competentes para colaborar com as investigações, nos termos da lei".

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