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Motoristas de ônibus fazem paralisação na zona leste de SP

Funcionários da empresa Pêssego Transportes alegam que estão há 3 meses sem receber pagamento e hoje fazem carreata

São Paulo|Letícia Assis, da Agência Record

Motoristas de ônibus fazem paralisação na zona leste de SP e seguem para a prefeitura
Motoristas de ônibus fazem paralisação na zona leste de SP e seguem para a prefeitura

Motoristas de ônibus realizam uma paralisação em Itaquera, na zona leste de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (13).

De acordo com um funcionário da empresa Pêssego Transportes, que não quer ser identificado, entre 100 e 150 ônibus já se concentram na região para dar início a uma carreata até o centro de São Paulo.

Os manifestantes se encontraram em dois pontos: avenida Miguel Ignácio Curi, próximo a estação Corinthians-Itaquera, e na Radial Leste, na altura da estação Artur Alvim, as duas pertencentes à Linha 3-Vermelha do Metrô.

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O helicóptero da Record TV flagrou dezenas de ônibus ocupando a faixa exclusiva e uma extensa fila de coletivos. 


Segundo o funcionário, há cerca de três meses a empresa Pêssego Transportes não realiza o pagamento para os cooperados, que são os proprietários dos ônibus. A SPTrans, por sua vez, não estaria realizando o repasse de verbas à empresa.

A concentração da categoria teve início às 4h, quando os coletivos deixaram de sair da garagem localizada na avenida Jacu Pêssego, número 581, para atender a população.


Após o anúncio da greve, coordenada pelos cooperados, diversos motoristas de ônibus saíram do local e se deslocaram até os endereços combinados para dar início à paralisação.

A intenção do movimento é fazer uma carreata até a Prefeitura de São Paulo, no viaduto do Chá, no centro da capital.


A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) não possui registro de interdições no trecho até o momento.

O outro lado

Em nota, a SPTrans informou que "a Pêssego Transportes será autuada de acordo com o Resam (Regulamento de Sanções e Multas) na constatação de descumprimento de partidas das linhas cujos veículos foram utilizados no protesto. Além disso, a empresa será notificada e penalizada nos termos do contrato de concessão vigente".

Ainda de acordo com a empresa, a equipe de fiscalização monitora a operação para assegurar o atendimento aos passageiros. A SPTrans alegou que "os pagamentos estão sendo efetuados dentro do previsto".

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