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MPF obriga Caixa a reformar prédio do Minha Casa Minha Vida

Decisão baseou-se no estado de saúde de um menino. De acordo com o MPF, por causa do bolor seus problemas de asma se agravaram

São Paulo|Ugo Sartori, do R7*

Caixa é obrigada a fazer reformas no Residencial Guaianazes, zona leste de SP
Caixa é obrigada a fazer reformas no Residencial Guaianazes, zona leste de SP Caixa é obrigada a fazer reformas no Residencial Guaianazes, zona leste de SP

O MPF (Ministério Público Federal) decidiu, nesta sexta-feira (13), que a Caixa Econômica Federal deverá reformar um apartamento do programa Minha Casa Minha Vida. As reformas devem ser feitas no Residencial Guaianazes, na zona leste de São Paulo. Um menino, que vive com a família em um dos apartamentos, teve piora nos problemas respiratórios por causa do mofo que acumulou nas paredes da residência.

O apartamento onde vive o menino, de 7 anos, tem infiltrações que fazem o mofo crescer. Segundo o Ministério Público, no ano passado, o garoto teve que ir 49 vezes ao hospital por causa de crises agudas de asma.

A decisão do MPF obriga que a Caixa faça as reformas e pague as despesas como aluguel, condomínio, água, luz e gás. A resolução teve como base os relatos da mãe do menino. Ela apresentou documentos que comprovam a piora da saúde do filho ao acúmulo de bolor no apartamento. O garoto deverá passar por cirurgia para desobstruir as vias nasais.

Além do apartamento da família do menino, a Caixa deverá reformar todas as outras unidades que apresentarem falhas de construção e as áreas comuns do condomínio em que ocorram problemas semelhantes. Entre os problemas constatadas pelo MPF estão azamentos, infiltrações, entupimentos nos dutos de gás, rachaduras em paredes, pisos cerâmicos soltos, rompimento de calçadas e rachaduras no muro de divisa.Desde 2011, o Residencial Guaianazes é alvo de reclamações. A Caixa chegou a admitir as falhas e providenciou reparos em 2012, mas o serviço da empresa Construquali não foi eficaz e alguns problemas continuaram.

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Outro lado

A reportagem entrou em contato com Caixa Econômica Federal e pediu a versão do banco. Mas até o fechamento da matéria a Caixa não deu resposta.

*Estagiário do R7, com supervisão de Celso Fonseca

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