Um vídeo publicado pela influenciadora Juliana Steck em que ela acompanha até o aeroporto o marido, que é piloto de avião, com as malas prontas, mesmo sem saber se vai embarcar ou não, viralizou nas redes sociais e chegou a alcançar mais de 6 milhões de visualizações — veja abaixo. Na gravação, a mulher explica que só embarca de última hora, quando sobra alguma reserva de assento. “Deu tudo certo, bora para Roma”, conta Juliana, empolgada. Depois, ela mostra como é passar alguns dias na capital da Itália. A publicação repercutiu, principalmente porque algumas pessoas passaram a se questionar se a esposa de pilotos pode viajar de graça para acompanhar o marido. Em entrevista ao R7, Juliana explicou que não, porém tanto o cônjuge quanto os familiares de tripulantes têm benefícios e pagam apenas uma taxa mínima de embarque para viajar. As regras para obter o benefício podem variar em cada companhia aérea. Além disso, o vídeo gerou dezenas de comentários, principalmente de mulheres, que brincaram sobre como é estar em um relacionamento com entregador de comida, desenvolvedor de software, motorista de carro funerário e até de médico. "Como é ser esposa de médico? Quando você passa mal, ele não sabe te atender porque fica nervoso ou pensa que está brincando", escreveu uma seguidora. Outro internauta também brincou com a situação: "Ideia maneira. Sou do Grupamento de Ações Táticas da Polícia Militar do Rio [de Janeiro]. Vou levar minha esposa em um passeio dentro de um blindado em uma favela", comentou. Apesar de Juliana já ter feito mais de cem viagens com o marido, Mauro Jucewicz, como piloto do avião, e para diversos lugares do mundo, nem sempre ela o acompanha. Devido às escalas de trabalho, que são rotativas e variam de um mês para outro, a saudade é um sentimento comum entre os dois, porém isso não é necessariamente ruim para eles. “A gente não se vê todos os dias porque ele sai para trabalhar toda semana e, nesse trabalho, ele precisa dormir fora, então a gente acaba tendo tempo de sentir saudade, algo que eu acho que é benéfico para o casamento, não ter esse contato diário. É como se a gente estivesse em um namoro”, afirma. A mulher conta, ainda, que, enquanto o marido está nos ares a trabalho, ela se dedica, cada vez mais, aos conteúdos que produz para a sua “escola de aviação”, uma vez que já trabalhou como comissária de bordo e também como piloto. Casada há 14 anos com Mauro, Juliana revela que está acostumada com a rotina de ser esposa de piloto, e que conheceu o marido justamente enquanto ele pilotava e ela trabalhava como comissária. O maior desafio, segundo a mulher, é que algumas vezes o marido precisa viajar em datas comemorativas, como o aniversário dela, o Natal e o Réveillon, por exemplo. “Às vezes, passa a data de pedir folga naquele dia específico e ele acaba indo trabalhar. Em diversos eventos de nossos amigos e familiares, eu preciso ir sozinha e eles sabem que o Mauro não está porque está trabalhando”, afirma. Adaptados à situação, Juliana e o marido costumam antecipar as datas comemorativas para que ele participe da festa. “Se ele está trabalhando no Natal, a gente comemora antecipadamente aqui em casa. Chamamos a família, assamos peru, chester e comemoramos fora da data mesmo.” O casal leva a situação de forma “tranquila”, segundo a ex-comissária de bordo, porém algumas pessoas não aceitam muito bem. Agora, depois de o vídeo em que Juliana mostra como é ser esposa de piloto de avião viralizar, a mulher quer segmentar ainda mais o conteúdo para compartilhar nas redes sociais.
