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Mulheres vítimas de violência terão acolhimento no Terminal Jabaquara

Ação ocorrerá na terça-feira (10) das 10h às 12h em homenagem aos 15 anos da Lei Maria da Penha e ao Agosto Lilás 

São Paulo|Rodrigo Martinez, da Agência Record

Ação de acolhimento de mulheres vítimas de violência ocorreu em outros anos
Ação de acolhimento de mulheres vítimas de violência ocorreu em outros anos

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) vai realizar, das 10h às 12h da terça-feira (10), uma ação de acolhimento a mulheres vítimas de violência no Terminal Jabaquara, em homenagem aos 15 anos da Lei Maria da Penha e ao Agosto Lilás.

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A Lei 11.340/2006 tem como intuito coibir e prevenir a violência contra as mulheres, buscando ampará-las com medidas protetivas contra o agressor. Com o objetivo de reforçar a importância da Lei Maria da Penha, a Campanha Agosto Lilás busca fazer com que as vítimas se sintam acolhidas e consigam contar o que passam.

A ação voltada para as passageiras do Terminal Metropolitano Jabaquara da EMTU terá orientações, roda de conversa, atuação de psicóloga para mediação, painel para registrar mensagens e a distribuição de 100 sabonetes líquidos e 200 máscaras.

Como forma de ajudar as mulheres a conseguirem identificar a violência vivida e se sentirem acolhidas para expor o que passam, a EMTU criou no Terminal Metropolitano São Mateus, na zona leste da capital, o projeto Por Elas, Pelo Olhar Ressignificamos, um posto de atendimento para mulheres em situação de violência.


O Por Elas possui uma equipe composta por profissionais de nível superior que atuam nas áreas da Saúde e Assistência Social para acolher e orientar mulheres vítimas de assédio e agressões nos casos de violência doméstica.

Elas são encaminhadas às Unidades Básicas de Saúde, aos NPV - Núcleos de Prevenção à Violência e a equipamentos municipais como Delegacia de Defesa da Mulher, CDCM Casa Cidinha Kopckap e outros serviços.


O posto de acolhimento funciona há quatro meses na Plataforma D do Terminal São Mateus, todas as segundas-feiras das 9h às 12h, com profissionais à disposição para conversar, orientar e atender as mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

A violência contra a mulher vai além da física. Estão inclusas também violência psicológica, quando há xingamentos, humilhações, chantagem emocional, ameaça de morte ou a mulher é controlada pelo companheiro, violência sexual, caso a mulher seja forçada a ter relações sexuais, impedida de usar métodos contraceptivos ou obrigada a realizar um aborto, moral, situações em que a mulher é difamada, caluniada ou injuriada pelo parceiro e patrimonial, quando ocorre a destruição de pertences da mulher, controle de contas bancárias, destruição de objetos de trabalho e abandono material.

Com a supervisão de Edilson Muniz, da Agência Record

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