Mutirão de cirurgias em São Paulo prevê atender 9,2 mil pessoas neste sábado (3)
Objetivo é acelerar procedimentos acumulados na pandemia, período em que leitos foram destinados a pacientes com Covid
São Paulo|Letícia Dauer, da Agência Record
Um mutirão de cirurgias ocorre neste sábado (3) em São Paulo. A mobilização prevê realizar 9.200 procedimentos. Entre eles, estão consultas de avaliação pré-operatória, exames e cirurgias em todas as regiões. Serão mais de 2.800 procedimentos de varizes, 2.800 de vesícula, 1.300 oftalmológicos, entre outros.
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A ação ocorre em 33 hospitais e 45 AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades) e tem mais de 2.000 profissionais de saúde que estarão nas unidades durante o sábado para a realização dos procedimentos. O objetivo é dar celeridade à fila de cirurgias acumulada durante o período da pandemia, quando os leitos foram priorizados para o atendimento da Covid-19.
Somente no Hospital das Clínicas da Unicamp serão 2.000 avaliações pré-cirúrgicas para vesícula neste fim de semana. No total, o HC de Campinas vai realizar 4.700 avaliações e cirurgias nos próximos sábados. Haverá procedimentos em urologia, oftalmologia e hérnia. A ação de Campinas também é recorde durante o mutirão, já que o HC atenderá o maior número de pacientes em um único dia.
Uma parceria da Secretaria de Estado da Saúde com o Centro Universitário FMABC, em Santo André, vai permitir a realização de 2.700 procedimentos. Serão consultas e cirurgias de oftalmologia, urologia, vascular e cirurgia geral a partir deste fim de semana. Somente neste sábado serão atendidos 600 pacientes com problema na retina.
Os pacientes atendidos durante o mutirão esperavam na fila da Cross (Central de Regulação e Ofertas de Serviços de Saúde) e foram agendados durante esta semana pelos 17 Departamentos Regionais de Saúde.
"Uma ação que vai permitir agilizar os atendimentos da população aguardados desde a pandemia. Uma mobilização em todo o Estado com cirurgias e, também, com consultas pré-operatórias, um passo obrigatório para a realização dos procedimentos cirúrgicos", destacou o secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.