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Namorado confessa morte de médica achada em mala e diz que vítima tentou terminar relação

Davi Izaque tentou fugir de apartamento em Rio Preto com o corpo da mulher, mas, devido ao peso, desistiu e foi embora sozinho

São Paulo|Do R7

Thallita nasceu em Guaratinguetá, mas se mudou para São José do Rio Preto para estudar medicina
Thallita nasceu em Guaratinguetá, mas se mudou para São José do Rio Preto para estudar medicina Thallita nasceu em Guaratinguetá, mas se mudou para São José do Rio Preto para estudar medicina

O namorado da médica Thallita da Cruz Fernandes, encontrada morta dentro de uma mala em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, confessou o crime e afirmou que uma discussão entre o casal motivou o assassinato — a vítima queria terminar o relacionamento.

Davi Izaque Martins Silva, de 26 anos, foi preso temporariamente no sábado (19). Segundo informações obtidas pelo R7 com a polícia local, Davi esperou Thallita ir dormir no apartamento onde morava e a esfaqueou mais de 30 vezes.

Imagens de câmeras de monitoramento mostram o momento em que o suspeito deixa o prédio da médica. VEJA O VÍDEO ABAIXO.

Em depoimento, o homem disse que usou cocaína e ecstasy e tomou duas cervejas no dia do crime. Ele teria tentado fugir com o corpo da vítima dentro da mala, mas, por conta do peso, desistiu e chamou um carro por aplicativo para deixar o local sozinho.

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Davi alega ainda que sofreu um apagão no momento do crime e que não se lembra de detalhes.

Segundo informações da polícia, o casal estava junto havia cerca de dois anos, após ter se conhecido em um restaurante onde Davi era garçom. O suspeito também confessou que traiu a médica várias vezes e que ela descobriu.

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Thalitta Fernandes nasceu em Guaratinguetá, no interior do estado, e se mudou em 2016 para São José do Rio Preto para estudar medicina na Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp), onde se formou em 2021. A médica faria 29 anos no dia 21 de outubro.

Nas redes sociais, familiares e amigos prestaram homenagens. Marcos Vinícius, primo da vítima, lamentou que o nome de Thallita seja mais um entre os milhares de vítimas de feminicídio.

Cronologia do caso

A mãe de Thallita, que mora em Guaratinguetá, conta que tentou contato com a filha diversas vezes, mas que ela não respondia às mensagens nem atendia o celular. Aflita, a mãe pediu a uma amiga da filha que fosse até o apartamento onde ela morava.

Chegando ao local, a amiga interfonou e Davi atendeu, mas não autorizou a entrada dela. Na sequência, o namorado da médica desceu do prédio e foi embora.

Por volta das 16h15, a amiga decidiu acionar a polícia, que arrombou a porta e encontrou o corpo da vítima nu dentro de uma mala, na lavanderia do apartamento.

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