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"Não sei o que será da família", diz amiga de professora morta em SP

Pâmela Regina, de 34 anos, era mãe de quatro filhos. Vítima morreu após receber um golpe de faca no pescoço da prima

São Paulo|Isabelle Amaral*, do R7

Pâmela Regina chegou a ser socorrida a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos
Pâmela Regina chegou a ser socorrida a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos

A professora Pâmela Regina, de 34 anos, morta a facadas pela própria prima no último fim de semana, deixou quatro filhos, de 17, 10 e gêmeos de apenas 1 ano. De acordo com Fernanda Carvalho, comadre e amiga da vítima, a professora sempre cuidou da família. Agora, ela se preocupa com o futuro dos filhos sem a mãe. "Não sei como todos eles vão ficar", disse preocupada.

Pâmela costumava cuidar da saúde e bem-estar dela, dos filhos e do marido, principalmente de um dos gêmeos que tem hidronefrose, um problema em um dos rins, desde que nasceu. A madrinha dos gêmeos afirma ainda que o marido de Pâmela terá ajuda da família com as crianças e que todos estão se mobilizando para isso.

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A vítima morreu após receber um golpe de faca no pescoço da prima. Pâmela se deslocou até a casa da mãe, na zona norte de São Paulo, após receber uma ligação dizendo que havia sido agredida pela sobrinha e principal suspeita do crime, Alexia Magalhães.

A mulher, segundo a amiga da vítima, tem um histórico de agressão. Os irmãos da professora chegaram a discutir com Alexia dias antes porque ela teria batido na mãe. Mesmo assim, Fernanda disse à reportagem que a relação entre a vítima e a suspeita "sempre foi muito boa".


As duas cresceram juntas e, poucos dias antes do crime, Pâmela recebeu uma ligação de Alexia pedindo ajuda financeira pois não tinha dinheiro para comprar fraldas e dar comida aos filhos, que também são gêmeos.

"A Pâmela deu fralda, comida, aconselhou a prima. Aliás, ela sempre fazia isso", afirmou a comadre. Segundo Fernanda, ninguém imaginava que ela poderia agredi-la e matá-la, por conta da proximidade entre ambas.


O filho adolescente da professora presenciou todo o crime. Houve uma discussão por conta da agressão de Alexia contra a mãe da vítima, que está acamada e, no momento em que elas se aproximaram, a suspeita tirou uma faca da roupa e disferiu um golpe contra o pescoço dela.

Neste momento, o jovem deu um mata-leão em Alexia para imobiliza-lá, a faca caiu no chão, ela fugiu e o menino correu para tentar socorrer a mãe, que não resistiu aos ferimentos.


A mulher, que foi vista pela última vez no domingo (15), data em que o crime ocorreu, é considerada foragida. O caso é investigado pelo 39°DP (Vila Gustavo).

*Estagiária sob supervisão de Fabíola Perez

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